O Náutico não terá mais "bate-chapa" nas eleições e, para isso, as lideranças políticas se uniram. O mesmo acontecerá no futebol do clube e o primeiro trabalho que o futuro presidente Marcos Freitas terá será compor este setor. O futuro mandatário alvirrubro admitiu que nunca trabalhou diretamente com contratações, dispensas ou qualquer outra coisa que remeta a montagem de elenco. Por isso, vai delegar poderes.
É desejo do presidente que, além de um vice-presidente de futebol, outra pessoa assuma a gerência do setor, assim como funcionava com José Barbosa (vice) e Carlos Kila (gerente) no fim da gestão de Glauber Vasconcelos, durante a disputa da Série B deste ano.
- Quero ter um vice. Acho que as coisas bem organizadas têm de ser desse jeito. Um gerente de futebol também é bom. Vamos analisar tudo quando Ivan Brondi (vice-presidente executivo) voltar de viagem e conversamos também junto com Edno Melo (vice de finanças) - disse Marcos Freitas.
Toninho Monteiro foi convidado pelo próprio Marcos Freitas para gerir o futebol do Náutico. Ele exerceu essa função em 2011 e 2012, além de ter sido vice-presidente executivo em 2013, mas saiu por divergências com o então presidente Paulo Wanderley. Outros nomes como Marcílio Sales, Paulo Pontes, Gustavo Rêgo e Rubens Barbosa deverão voltar ao Timbu. Se não diretores, alguns deles devem ser "colaboradores".
- Eu digo que se tiverem 300 pessoas querendo ajudar o Náutico, ainda vai ser pouco para o trabalho que tem de ser feito. O mercado de pessoas que ajuda já é escasso, então não podemos negar qualquer coisa nesse sentido. Quem quiser ajudar o clube, será bem-vindo - disse Marcos Freitas.
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