Nesta quinta-feira, o Brasil goleou a Bolívia por 5 a 0 e manteve a invencibilidade do técnico Tite à frente da seleção pentacampeã mundial. Para Paulo Cesar Vasconcellos, apesar da fragilidade do adversário, a partida serviu para o treinador ganhar "confiança" nos jogadores que substituíram Marcelo, Casemiro e Paulinho. O comentarista do SporTV analisou o bom desempenho de Philippe Coutinho, porém, afirmou que Neymar ainda foi o melhor do Brasil na Arena das Dunas.
- Acredito que a partida possibilitou ao Tite perceber que uma formação sem Marcelo, Casemiro, Paulinho, mas com o Philippe Coutinho no lugar do Willian, o Brasil mostrou que tem opções para os desfalques. E terminou essa partida já com a formação que eu considero do jogo contra a Venezuela, porque o Neymar saiu para a entrada do Willian pelo lado direito e o Coutinho foi para o lado esquerdo. Agora, Neymar foi o grande nome da partida contra a Bolívia e não creio que a comissão técnica tenha ficado tão incomodada com o terceiro cartão amarelo, já que ele poderia jogar contra a Venezuela, mas ficar fora do confronto contra a Argentina - disse PC Vasconcellos.
Para o comentarista, o Brasil conseguiu mostrar dentro de campo o que o técnico Tite treinou nos dias que antecederam a partida contra a Bolívia. Segundo Paulo Cesar Vasconcellos, é notório o crescimento da Seleção após a chegada do treinador, que em três partidas, conseguiu os mesmos pontos que seu antecessor havia conquistado em seis jogos.
- Uma partida que deve ter deixado o técnico Tite satisfeito, não apenas pela maneira como o Brasil se portou, mas, principalmente, porque muito do que foi trabalhado durante os treinamentos nesses três dias de trabalho aqui em Natal, foi realizado dentro de campo. Os dois primeiros gols foram resultado dos treinos aqui na Arena das Dunas. Então, o Tite está satisfeito porque viu na partida o que foi trabalhado nos treinamentos.
Na próxima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2018, na Rússia, o Brasil enfrenta a Venezuela, terça-feira, às 21h30 (horário de Brasília), sem Neymar, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. A Seleção ocupa a vice-liderança da competição, atrás do Uruguai.
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