Se no ano passado o Mogi das Cruzes bateu na trave contra o São José, nesta quinta-feira a equipe terá a primeira chance para voltar a conquistar o Campeonato Paulista de Basquete, 20 anos após o primeiro título (em 1996, contra o Franca). Depois de vencer o primeiro jogo em Bauru, o time recebe a equipe do interior às 20h, no ginásio Professor Hugo Ramos e vai levantar a taça em caso de vitória.
Com todos os ingressos vendidos desde terça-feira, o Mogi terá do outro lado uma equipe acostumada a jogar sob pressão e em grandes decisões. Para evitar que o Bauru vença o jogo e force o terceiro duelo final no próximo sábado, os comandados do técnico Guerrinha estudaram muito bem a equipe de Demétrius.
– Não podemos deixar o time deles vivo no jogo. É dar o nosso ritmo no jogo e, mesmo se estiver perdendo, manter o controle do ritmo, não deixar para eles. Se dermos o ritmo, a chance de vitória é maior. Aqui nós jogamos mais soltos. Tem de ser assim do primeiro ao último minuto. No ano passado (derrota para o São José), deixamos os jogadores que mais pontuam confortáveis no começo do jogo. E temos de evitar isso, para tentar fazer cada jogar mudar seu estilo de jogo – explicou o ala Jimmy, que estava na equipe vice-campeã em 2015.
O Mogi chega ao segundo jogo da decisão do Paulista com uma campanha quase perfeita. Na primeira fase, foram 15 vitórias e três derrotas. Com o primeiro lugar garantido, o time garantiu o direito de decidir todas as séries dos playoffs em casa. Nas quartas, passou com duas vitórias sobre o América-SP. O mesmo aconteceu na semifinal, contra o Paulistano. Apesar do bom momento, Guerrinha fez questão de preparar o Mogi para todas as possibilidades.
– O Leo Meindl e o Jefferson não pontuaram muito no jogo passado, então precisamos estar preparados para isso. E precisamos tirar daqueles que foram melhor. Mas a comparação com o ano passado é muito mais para a imprensa e o torcedor. Era outro time, outro adversário e outra situação – avaliou o técnico Guerrinha.