A eliminação na Copa do Brasil diante do Santos, nesta quarta-feira, na arena, não vai aliviar o desgaste físico do Corinthians – pelo menos a curto prazo. Com a pausa na competição de mata-mata, a equipe treinada por Tite terá de continuar encarando uma maratona no Campeonato Brasileiro e lidando com possíveis problemas físicos.
A preocupação já começa no jogo deste domingo, contra a Chapecoense, na Arena Condá. Exames serão realizados nesta quinta-feira, no CT Joaquim Grava, para determinar quem apresenta desgaste maior.
Além de Jadson, que sentiu um edema na coxa direita e nem enfrentou o Santos, Fagner e Elias também preocupam nessa sequência. Os dois apresentaram desgaste acima do normal nos últimos jogos, ficaram no banco de reservas, mas não foram utilizados na derrota por 2 a 1 no clássico.
Serão sete jogos nos próximos 21 dias até o início das quartas de final da Copa do Brasil, no fim de setembro. Depois disso, o Corinthians só terá um jogo no meio de semana durante a reta final do Brasileiro. Até lá, porém, o departamento médico será atuante para evitar lesões.
A sequência será decisiva para as pretensões do Timão, líder do Brasileiro com 43 pontos, quatro de vantagem sobre o Atlético-MG. São quatro jogos na arena (Fluminense, Grêmio, Joinville e Santos) e três fora de casa (Chapecoense, Palmeiras e Internacional).
– Temos elenco para administrar esse desgaste, apesar de termos perdido o Jadson contra o Santos e termos alguns jogadores mais cansados. É normal numa temporada como essa, mas quem entra tem dado conta do recado – afirmou o goleiro Cássio.
Por outro lado, outros jogadores podem precisar de uma pausa para evitar problemas maiores. O zagueiro Felipe deixou o campo sentindo dores na coxa esquerda e teve de ser substituído por Edu Dracena. O volante Bruno Henrique também preocupa, mas está suspenso contra a Chapecoense. Renato Augusto é outro que inspira cuidados da comissão técnica.
Depois de 20 de setembro, último jogo da maratona, o Corinthians, enfim, poderá respirar e sentir o efeito de não ter a Copa do Brasil em seu calendário. Serão seis semanas “cheias” até o fim do Brasileiro, sem jogos no meio da semana. O Atlético-MG, também eliminado no torneio de mata-mata, terá a mesma condição.