Raras horas de sono, calor, cansaço e dores de um jogo digno de final brigado, pegado. Nada disso parece importar para Maicon, que quer mesmo é desfilar com o peito estufado, orgulhoso do fim do jejum do Grêmio protagonizado por ele e seus companheiros em campo. Capitão de um grupo histórico, levantou a taça da Copa do Brasil que reduz a pó os 15 anos de desgraça do clube ajudado por dois jogadores escolhidos a dedo: Marcelo Grohe, desde 2000 no Grêmio, e Gabriel, sem jogar há três anos.
E pintou Porto Alegre de azul. Os segredos de Renato e sua estátua, motivação, torcida... tudo foi contado em papo com o GloboEsporte.com e RBS TV pelo dono da braçadeira tricolor na Arena, na quinta-feira, em uma espécie de atração magnética que não deixou-o ir a outro lugar.
Sorriso fácil – também pudera –, Maicon lembrou xingamentos que recebeu no aeroporto Salgado Filho após a eliminação para o Rosario Central, na Libertadores deste ano, e reclamações de sua postura – prefere atos que "fechem" o elenco a esbravejar contra companheiros. Agora, de visual novo sem a barba, uma promessa do título, reflete sobre a conquista e o futuro no Grêmio.