Após um início promissor no Inter, Cláudio Winck vive um momento de indefinição na carreira. O lateral-direito sequer foi integrado ao grupo de Antônio Carlos Zago para o período de concentração em um resort em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. Treina em Alvorada, no centro de treinamentos da base, à espera de propostas.
O jogador de 22 anos foi emprestado à Chapecoense em março de 2016, mas não conseguiu se firmar no time catarinense. Mesmo cenário que já tinha enfrentado no Hellas Verona, da Itália. Na Europa, atuou em apenas duas partidas, somando um total de 27 minutos em campo.
Os empréstimos decorreram em razão de um dos principais obstáculos de Winck: as reiteradas lesões musculares. Os problemas evitaram que o garoto conseguisse uma sequência no Inter. Foram cinco no total desde quando subiu ao profissional em 2013.
Winck só disputou 45 partidas, com nove gols anotados pelo clube gaúcho. Aliás, o apoio e o faro para balançar as redes chamaram atenção para o seu futebol. Se destacava pelas cobranças de falta e o cabeceio. Marcou, por exemplo, em um clássico Gre-Nal de 2014, pelo Brasileirão, quando o Inter fez 2 a 0 no rival.
Agora, porém, Winck está fora dos planos. Mesmo que William, para quem perdeu espaço em 2015, tenha sido afastado do elenco até definir sua situação. Com proposta do Wolfsburg, da Alemanha, o antigo titular se recusou a renovar contrato. Para a função, a direção acertou com Alemão, do Bragantino, e deve oficializar a contratação nos próximos dias.
Sem espaço, Winck aguarda um interessado para definir seu paradeiro. Um novo empréstimo pode significar o fim de sua passagem pelo Beira-Rio, já que seu contrato expira em 31 de março de 2018.
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