A estreia, há uma semana, não foi das melhores. Pouco depois de entrar em campo, no segundo tempo da derrota para o Vasco, Cañete foi expulso por tomar dois cartões amarelos seguidos em menos de cinco minutos. Mas o ditado avisa: "Nada como um dia após o outro". A máxima caiu bem no meia, só que com uma pequena mudança. A redenção veio um jogo após o outro. Na sua segunda partida com a camisa do Náutico, o argentino fez o gol que garantiu a vitória sobre o Oeste-SP, na Arena Pernambuco.
Foi a primeira vez que o Timbu ganhou dois confrontos seguidos na Série B, com ajuda importante do meia. Para arrematar a exibição, garantiu que está pronto para desafios maiores no Náutico.
- Eu acho que o jogador tem de estar preparado em todos os momentos. Esse é meu pensamento. Fui feliz, fiz um gol e acho que isso faz parte de um trabalho em grupo.
Cañete, mais uma vez, começou no banco de reservas. Entrou aos 19 minutos do segundo tempo, no lugar de Vinícius. Mas o primeiro indício foi que mais uma participação desastrosa estava por vir. Um minuto depois de pisar em campo, chocou-se com o goleiro Anderson e pediu pênalti. Tomou cartão amarelo.
- Nesse lance, senti o contato e não me joguei. Para mim, foi pênalti. Se não fosse pênalti, continuava jogando tranquilo porque a bola ficou quicando.
De um jogo para o outro, no entanto, a situação mudou. E Cañete passou de vilão a herói. Porém, o meia se esquivou de uma possível titularidade que pode acontecer após do gol salvador.
- Eu sou jogador, não sou treinador. Mas a gente tem potencial e temos grandes jogadores. É isso que importa.
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