Mato Grosso, 20 de Abril de 2024
Esportes

Em alta na zaga do Corinthians, Pedro Henrique volta ao Mineirão após choro

19.10.2016
09:29
FONTE: G1

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  • Pedro Henrique durante entrevista no CT Joaquim Grava
A volta por cima de Pedro Henrique começou ainda no gramado do Mineirão, minutos depois de uma falha determinante para que o Corinthians perdesse do Atlético-MG, em junho passado, pelo Brasileirão. Amparado por um punhado de jogadores – do próprio time e do rival – ele deixou as lágrimas escorrerem, chorou muito, mas teve a certeza de que não estava só.

Aos 21 anos, mais maduro, responsável e experiente, o zagueiro volta nesta quarta-feira ao palco do momento mais crítico de sua carreira. Mas que o transformaria para sempre. Quatro meses depois da falha, Pedro Henrique é titular do Corinthians e terá a missão de parar o Cruzeiro no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, às 21h45 (horário de Brasília). O Timão venceu o duelo de ida por 2 a 1 e só precisa de um empate para se classificar.

– Aquilo serviu para eu crescer, amadurecer. Se não acontecesse aquele lance, não que seja bom, mas eu não seria o Pedro Henrique que sou hoje. Depois desse lance, nos outros jogos pude fazer grandes apresentações, ganhei a confiança do grupo, da torcida, da diretoria, para trabalhar tranquilamente – afirmou o zagueiro.

O choro pela falha não foi nada diante dos quase dois anos que ele teve de esperar para ter uma chance na equipe profissional. Quem o promoveu à equipe de cima foi Mano Menezes, em 2014, que nesta quarta estará do outro lado – também fez alguns treinos sob comando de Tite, em 2013. O atual técnico do Cruzeiro, porém, é elogiado.

– Foi ele quem me deu a primeira oportunidade, ele me dizia na época que eu tinha grande potencial e era uma pedra a ser lapidada. Fui a vários jogos com ele, quase todos na temporada. Tenho boas lembranças – disse Pedro Henrique.

Em 15 minutos de conversa, o zagueiro falou das dificuldades no ano em que ficou sem jogar e do pensamento em desistir da carreira. Também citou a família, toda de Imbituba, Santa Catarina, e as tatuagens como portos seguros em todas as horas – a última tatuagem reproduz ele próprio, de costas, vestindo a camisa 34. Seu número da sorte.

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