Após quatro jogos no Santa Cruz e três gols marcados, o atacante Grafite já sente a marcação dos adversários apertar. Sendo a principal referência ofensiva do Tricolor, o jogador de 36 anos admitiu que, em virtude do bom começo, os treinados rivais estão o vendo com outros olhos.
- Está havendo essa marcação, sim. No jogo contra o Macaé tinham três zagueiros em cima de mim, tinha um na sobra... Não tive condição de pegar um no mano a mano. Quando o jogador é experiente, com certo nome, como eu tenho, essas coisas ocorrem. Mas isso abre espaço para os outros chegarem de trás.
Ciente de que a situação não é novidade em sua carreira, Grafite deu a receita para sair da marcação individual. O atacante, mesmo sem a mobilidade do começo da carreira, afirma que o posicionamento precisa ser um fator fundamental para que suas atuações não sejam neutralizadas pelos defensores.
- É procurar se posicionar bem quando a bola chegar. As equipes já têm uma atenção especial com todos nós, em virtude de nosso crescimento. Quando você joga contra equipes do G-4 ou Z-4 são motivações diferentes. Com times perto do G-4, como nós, os adversários sabem que tem gente que pode desequilibrar. Mas não sou apenas eu: tem João Paulo, o Aquino, que é vice-artilheiro da Série B, Lelê, Luisinho quando entra... É procurar me movimentar mais e saber o posicionamento.
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