Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Esportes

Em busca de certidões negativas, Flu prepara projetos para base olímpica

28.08.2014
09:09
FONTE: G1

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  • O basquete tricolor, que retornou às competições adultas na temporada passada comandado pelo argentino Facundo Sucatzky, quer fazer parte da elite nacional já em 2016
Depois de finalmente aderir ao Refis da Crise, programa de parcelamento de dívidas fiscais do Governo Federal, e contratar uma empresa especializada em desenvolver projetos incentivados para os esportes olímpicos, a diretoria do Fluminense agora conta os dias para ter em mãos as certidões negativas que permitirão ao clube das Laranjeiras ter o direito de voltar a receber verbas públicas e correr atrás dos próprios recursos financeiros. Otimistas em relação ao futuro acordo, o vice-presidente da pasta, Marcio Trindade, e o vice-geral do Tricolor, Ricardo Martins, miram a formação de atletas e as categorias de base como prioridades na busca pelo resgate de modalidades tradicionais na história centenária do clube, como basquete e vôlei.

- Ainda não podemos afirmar que já temos as certidões negativas em mãos, mas estamos trabalhando para isso e se nenhuma tragédia acontecer acreditamos que, no máximo, em 90 dias tudo esteja resolvido. É uma solução que nos renderá cerca de RS$ 4 milhões e nos possibilitará sonhar com voos maiores. Inclusive, já temos dois projetos básicos voltados para as categorias de base e formação de atletas dos esportes olímpicos - destacou Ricardo Martins.   

Embora o Fluminense ainda tenha que reverter algumas decisões judiciais sobre penhoras em andamento que não foram utilizadas para pagar a dívida, o que não muda a difícil rotina do clube das Laranjeiras a curto prazo, os vices presidentes tricolores apostam em um futuro independente para as modalidades olímpicas.

- Depois de aderir ao Refis, o Fluminense foi ao mercado e contratou uma empresa terceirizada que tem como função organizar o departamento e desenvolver projetos incentivados, tanto estaduais quanto federais. Foi uma decisão mais rentável economicamente para nossa realidade e com mais qualidade para implantar o que queremos. Eles trabalham dentro do clube com um gestor e um administrador, inicialmente, mas com a possibilidade de contratarmos mais gente assim que a demanda aumentar. Com os projetos aprovados, eu encaminho ao nosso departamento de marketing - explicou Marcio Trindade.    
Superintendente de esportes olímpicos do clube, Renê Machado deixou a parte burocrática por conta dos vice-presidentes e foi mais taxativo em relação às ações no campo esportivo. Com um discurso firme e realista, o ex-técnico de basquete do clube mantém os pés no chão, reconhece que o investimento para os esportes de alto rendimento é muito mais alto, mas traça objetivos ousados de olho no NBB e na Superliga de vôlei.

- Sabemos que para investir nos esportes de alto rendimento, como basquete, polo aquático, vôlei e natação, teremos que rever substancialmente esses valores. Mas nossas duas primeiras cartadas serão no basquete e no vôlei feminino, duas modalidades tradicionais e vitoriosas no clube. Nosso objetivo é ter equipes adultas já em 2015 e disputar o NBB e a Superliga no ano seguinte. Mas isso tudo está atrelado ao sucesso do projetos incentivados que, consequentemente, estão atrelados ao sucesso das certidões negativas - disse Renê Machado.

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