Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
Esportes

Em jejum e vaiado, He-Man quer mais companhia na área e calma da torcida

21.08.2014
11:34
FONTE: G1

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  • Rafael Moura se defende após uma noite de vaias no Beira-Rio
O fim da série de cinco vitórias seguidas do Inter encontrou um esboço de vilão. Artilheiro do Inter em 2014, Rafael Moura completou 447 minutos sem marcar. E a seca repentina fez o centroavante, que estava de bem com a torcida, voltar a ouvir as contestações vindas das arquibancadas. Para se reencontrar com as redes, pediu paciência aos colorados e um pouco mais de companhia dos companheiros na grande área.

Na derrota para o São Paulo por 1 a 0 na noite da última quarta-feira, o He-Man - que completou 70 partidas com a camisa do Inter - chegou ao seu quarto jogo sem marcar. O último gol saiu na vitória por 1 a 0 sobre o Santos, no dia 3 de agosto. 

Durante o embate com os comandados de Muricy Ramalho, Rafael Moura foi vaiado pelos torcedores. O descontentamento apareceu aos 21 minutos do segundo tempo, quando o time já perdia a partida. E o camisa 11 suplicou por tolerância. Além de ter mais companheiros próximos ao gol adversário para incomodar.

- Errei um lance. O torcedor já vem ao estádio para cobrar. Sou cobrado desde o primeiro minuto em que estou no Inter. Tenho a confiança da diretoria e dos companheiros. Sei do que sou capaz e o que posso melhorar. Peço ao torcedor um pouco de confiança. Jogar sozinho o tempo todo, só eu entrando dentro da área, contra três zagueiros, fica difícil de concluir - defende-se.

O período sem gols não faz Moura perder seu crédito com Abel Braga. O técnico mantém a confiança no pupilo e não o sacará do time titular.

- Acontece de perder gols. No Gre-Nal, ele não perdeu (em referência ao clássico 400, na primeira final do Gauchão, em que He-Man anotou dois). Agora, vai dizer que eu perdi o jogo por causa dele, do Wellington Paulista? Ele entrou e colocou uma na trave. Não temos que crucificar ninguém, não - apontou Abel.

O discurso do centroavante se ampara nos números. Ao longo dos 97 minutos de bola rolando, só teve uma oportunidade para arriscar contra a meta de Rogério Ceni. Quando Abel colocou Wellington Paulista, o camisa 9 logo levou uma bola à trave, na melhor chance colorada. Moura, entretanto, evitou apontar publicamente o que precisa ser mudado na engrenagem da equipe, embora tenha reiterado por uma maior aproximação dos parceiros:

- Vamos conversar internamente para ver o que se pode melhorar. Quando fizemos gols, tínhamos mais jogadores dentro da área. Precisamos ter mais gente dentro da área para quando eu movimentar ter mais espaço entre os zagueiros. Com a entrada do Wellington Paulista, tivemos mais opções. Quem entrar em campo estar na área e me ajudar. Preciso da ajuda dos meus companheiros.

Mesmo sem balançar as redes há quatro partidas, Rafael Moura permanece como o principal goleador colorado na temporada, com 15 gols em 28 jogos. Ainda contribuiu com seis assistências.

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