A defesa é o ponto forte do Atlético-PR neste Campeonato Brasileiro, mas tem o futuro incerto. O lateral-direito Léo e os zagueiros Paulo André e Thiago Heleno têm contratos apenas até dezembro - eles pertencem a Flamengo, Cruzeiro e Deportivo Maldonado-URU, respectivamente. Já o goleiro Weverton, ouro nos Jogos Olímpicos e convocado para a Seleção principal, pode receber propostas do futebol europeu na próxima janela de transferências. Ou seja, dos cinco jogadores que formam a zaga, quatro não têm a permanência garantida para 2017.
Jogadores como Santos, Rafael Galhardo, Wanderson e Marcão surgem opções para substituí-los, mas, com chance de Libertadores, a diretoria rubro-negra já trabalha por um elenco forte na próxima temporada. O objetivo, segundo o presidente Luiz Sallim Emed, é manter as peças ou, se não for possível, buscar reforços à altura.
- O Atlético já iniciou o planejamento para o ano que vem, tentando manter seus principais talentos e na busca por outros atletas que venham a contribuir para o atual elenco. Já estamos analisando com a comissão técnica para analisar essa questão e conseguir mantê-los aqui. Mas, vale lembrar, a pesquisa não para nunca. O DIF (departamento de informação do futebol) é que faz este papel aqui, apesar de muito criticado indevidamente. Vamos manter e trazer jogadores, assim como fizemos com o Lucho (González), que conseguimos trazer e que tem contribuído para dar experiência a um grupo com vários jovens - falou o mandatário ao GloboEsporte.com.
O Atlético-PR conversa para chegar a um acordo com Fla e Cruzeiro para renovar o contrato ou adquirir os direitos de Léo e Paulo André, respectivamente. Além disso, negocia com o Deportivo Maldonado-URU para manter Thiago Heleno - a torcida já tem gritado, em jogos recentes, para que o camisa 44 fique para o ano que vem. O valor para comprá-lo é de cerca de R$ 10 milhões.
Luiz Sallim Emed afirma que o fato de ir ou não para a Libertadores de 2017 não deve alterar a formação do elenco. O que muda, segundo ele, é a velocidade na busca por reforços, já que a pré-Libertadores começa já em fevereiro com jogos de mata-mata:
- O que pode interferir é ter uma rapidez. No futebol, a gente tem que ser rápido. No momento certo, vamos trazer os atletas. Mas nós, até pela promessa de campanha, queremos ter um time forte em todas as competições que disputarmos. E tem sido assim. Fomos vice da Primeira Liga, campeões do Campeonato Paranaense, quase classificamos na Copa do Brasil e estamos muito bem no Campeonato Brasileiro. Isso demonstra que, com um terço da folha, estamos na frente da maioria dos times. Isso mostra que o Atlético, o plano e a gestão são competentes - concluiu.
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