Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
Esportes

"Empatite" crônica vira problema e trava evolução do Grêmio no Gauchão

23.03.2017
09:24
FONTE: G1

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  • Grêmio de Jailson ainda não engrenou no Gauchão
Se o título da Copa do Brasil levou a torcida à euforia no fim de 2016, o Grêmio causa certo temor neste começo de ano. Não especialmente por conta do Campeonato Gaúcho, embora seja objetivo de título para a temporada, mas pela Libertadores no horizonte. Após o 1 a 1 com o Novo Hamburgo na quarta-feira, são quatro empates consecutivos no Gauchão – cinco em um total de nove rodadas. Assim, salta aos olhos um rendimento ainda cambaleante em 2017. 

Em sequência, o Grêmio ficou no 1 a 1 com Noia, Veranópolis e Brasil de Pelotas. O Gre-Nal acabou em 2 a 2 – depois do clássico, o Tricolor venceu o Zamora por 2 a 0 na Venezuela, pela Libertadores. Mas no Estadual sofre com a falta de vitórias, embora ainda ocupe a terceira colocação, com 14 pontos conquistados. 

Na última década, o Tricolor não teve uma sequência tão grande de empates no Campeonato Gaúcho. Em 2013, foram três derrotas consecutivas, mas o time B iniciou aquela competição para que os titulares estivessem focados na Libertadores daquele ano. Ainda assim, o período de jejum foi menor. 

Na reta final do Gauchão de quatro anos atrás, o Grêmio ainda acumulou três empates seguidos, culminando na eliminação na semifinal, para o Juventude. Em 2014, também houve um período com três jogos sem vencer – dois empates e uma derrota. Mas o período tão longo sem vitória é o maior desde 2007, pelo menos.

Nas últimas rodadas, o Tricolor também apresentou uma queda de rendimento. Especialmente na quarta e no domingo passado, quando a torcida até vaiou o time na Arena. Os problemas coincidem com a perda simultânea de diversos titulares. Marcelo Grohe, Geromel, Maicon e Barrios, machucados, e Bolaños, com a seleção do Equador, foram algumas das ausências – Edílson e Beto da Silva sequer estrearam em 2017; Douglas só retorna no segundo semestre. 

– Entendo as críticas de vocês (jornalistas), que dizem que o Grêmio não vem jogando bem. Eu concordo. Mas temos que ver que o Grêmio está com meio time fora. Reforço para torcida e diretoria que daqui a pouco o Grêmio vai estar com força máxima. Aí a minha aposta é muito forte no meu grupo – defendeu-se Renato. 

A saída de bola gremista tem sido o principal problema. Os volantes Michel e Jailson ficam muito posicionados e não repetem a movimentação de outrora, a exemplo de quando Maicon está em campo. Pouco passam para se apresentar para receber em uma zona mais avançada. A mecânica funciona mais quando Ramiro e Léo Moura invertem posições e Luan se aproxima da dupla. 

– A gente cobra quando consegue as vitórias, imagina quando não estamos conseguindo. Somos muito unidos. Não confundimos amizade com não ter cobrança. É olho no olho, nessa hora que cobramos – disse Marcelo Oliveira, capitão do Grêmio nas ausências de Maicon e Pedro Geromel.  

– Preocupa no sentido de que pretendíamos ter uma situação melhor no atual ponto. Mas vamos disputar o Gauchão com condições plenas de vencer – completou o vice de futebol Odorico Roman. 

O Grêmio se reapresenta na tarde desta quinta-feira no CT Luiz Carvalho. Para o duelo com o Juventude, no sábado, a tendência é que apenas Edílson tenha condições de retornar ao time. Apesar de improvável, a volta do lateral ao time titular dá a chance de Renato mudar Léo Moura de função e colocá-lo no meio-campo. Com 14 pontos, o Tricolor está em terceiro no Gauchão.

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