O colombiano Ortega fez sua estreia pelo Figueirense. Por questões de trâmites de transação internacional, além de problemas físicos, o meia precisou de mais de dois meses para entrar em campo pela primeira vez com a camisa alvinegra. Aos 33 minutos da etapa final, substituiu Bady, autor do gol contra a Chape, e teve uma participação discreta, com um chute a gol.
Para Vinícius Eutrópio, porém, os 12 minutos em campo tem um significado maior que uma finalização. O treinador, na verdade, ganha uma opção para o meio campo - a expectativa anterior, aliás, era que o jogador não estivesse presente contra a líder do estadual. Com a suspensão de Carlos Alberto, Rafael Moura e Everton Santos para o clássico no Orlando Scarpelli diante do Avaí, Ortega vira uma opção para o time, mas o treinador deixa a entender que o estrangeira precisa de mais tempo e pede paciência, por diversos motivos:
- Ele fez uma estreia inesperada, pelo momento que aconteceu. Ele treinou bem nas ultimas semanas, espero que ele possa contribuir principalmente na forma técnica. Todo estrangeiro é preciso ter muita paciência, pois tem a adaptação, a língua, o futebol e o treinamento. Prefiro ganhar mais uma alternativa do que perder. O clube contratou, é um bom jogador e eu tenho que ter paciência e cuidado para colocar no momento certo.
Com 10 pontos no returno, contra 14 da Chapecoense e do Joinville, o Figueirense vai para o tudo ou nada contra o arquirrival Avaí se ainda quiser sonhar com a final do estadual. No próximo domingo, às 16h, com transmissão ao vivo pela RBS TV, Figueira e Avaí se enfrentam no Orlando Scarpelli, pela sétima rodada do returno.
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