O ex-diretor de marketing Marcelo Guimarães e o presidente Carlos Eduardo Pereira trocaram ideias a respeito da gestão do Botafogo em uma rede social. Em um grande texto, o ex-diretor na gestão Maurício Assumpção - que se candidatou à presidência do Alvinegro nas últimas eleições - teceu críticas a respeito do atual modelo e se disse aberto ao debate para buscar as melhores soluções para o futuro do clube. Nos comentários da postagem, o presidente, por sua vez, apresentou ponderações e rebateu as críticas, dizendo, inclusive, que o clube "precisa de união e colaboração, não de textos vazios".
Dentre os vários pontos de Marcelo Guimarães, um faz comparação entre o primeiro ano de Maurício Assumpção, em 2009, e ao primeiro ano de Carlos Eduardo, em 2015, como que "ambos encontraram o clube sem receitas e com os recursos do exercício antecipados" e que "ambos encontraram o clube sem um plantel montado e com apenas meia dúzia de jogadores", dentre outras. Os fatos comparados serviam para afirmar que "as administrações se sucedem, eventualmente avançam, mas falta sempre um processo orgânico, estruturante e fiscalizador que nos permitam dar um salto de qualidade". O que foi retrucado por Carlos Eduardo Pereira como:
- Não poderia deixar de lamentar a pobre comparação feita entre a primeira gestão do ex-presidente em 2009 e a nossa, agora em 2015. Talvez mais uma vez a inexperiência e o desconhecimento se façam presentes.
O ex-diretor de marketing também fala sobre "pessimismo realista" devido a uma entrevista que o atual presidente concedeu. Ao dizer que "o Botafogo só começaria a respirar em oito anos", Carlos Eduardo estaria afastando possíveis investidores. O mandatário responde:
- Ou ele não viu o Programa Camarote, onde afirmei que a recuperação total do Botafogo se daria neste período, ou distorce os fatos premeditadamente.
Na sequência de comentários na postagem da rede social, após enumerar uma série de pontos de réplica ao texto original, o presidente Carlos Eduardo ainda afirma que "nosso Clube precisa de união e colaboração, não de textos vazios" e que "sempre ouço críticas propositivas e construtivas. Quando as tiver, estou pronto a analisá-las. Agora, comparações oportunistas não ajudam o clube nem o aprimoramento de seus processos".
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