Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
Esportes

Exemplos de sacrifício marcam Galo de Levir Culpi no segundo semestre

31.10.2014
09:12
FONTE: G1

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  • Um dia após defender a Seleção em Cingapura, Tardelli atuou pelo Galo
Sacrifício vem sendo a palavra de ordem no Atlético-MG no segundo semestre. E a consequência é o desempenho do time de Levir Culpi, tanto no Campeonato Brasileiro, quanto na Copa do Brasil. O grupo alvinegro vem dando provas de que a entrega dos jogadores tem sido um fator decisivo para a boa campanha diante de tantos problemas, de tantas ausências.

O caso que mais repercutiu foi o esforço do atacante Diego Tardelli para estar em campo contra o Corinthians, na partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil. O jogador havia participado do amistoso contra o Japão, no dia anterior, em Cingapura. Viajou mais de 30 horas para chegar ao Brasil momentos antes do duelo contra o Timão e ajudar o Galo a conquistar a classificação histórica ao vencer por 4 a 1.

Antes, teve o episódio com Luan. No clássico contra o Cruzeiro, no dia 21 de setembro, o atacante teve fratura na costela por conta de um choque com Egídio. Em menos de duas semanas voltou aos gramados. E, mesmo com as costelas fraturadas, ajudou o time a vencer o São Paulo, pelo Brasileiro, em um confronto direto pelo G-4, e a vencer o Corinthians, pela Copa do Brasil. Nas duas partidas marcou gols.

- Estou bem, feliz. Quero dar um título para o Atlético-MG. Não estou pensando na costela, em nada – afirmou o jogador, na ocasião.

Por fim, o último episódio de sacrifício que o grupo atleticano presenciou foi protagonizado pelo volante Pierre. O experiente jogador perdeu espaço na equipe titular com a mudança de esquema de Levir Culpi. Na última terça-feira, o jogador teve o irmão assassinado no interior da Bahia e não viajou para o Rio de Janeiro, onde o Galo enfrentaria o Flamengo, pela semifinal da Copa do Brasil.

Pierre esteve presente ao velório do irmão, na terça-feira, mas seguiu para a capital Fluminense e se juntou à delegação no dia seguinte. Se colocou à disposição do técnico Levir Culpi, que lhe "presenteou" com a braçadeira de capitão ao jogador.

- Levir me premiou com essa incumbência. Fico feliz pelo carinho. Dei o meu limite, pois foram duas noites viajando. E tive essa oportunidade de ser o capitão. Só fico triste pelo time não ter alcançado o resultado – disse o jogador, após a derrota por 2 a 0 para o Flamengo, no primeiro jogo das semifinais da Copa do Brasil.

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