Além do recorde mundial e ouro em piscina curta em Doha, Etiene conseguiu outro feito, dessa vez em solo brasileiro: na disputa do torneio Open de Natação, no Rio de Janeiro, ela retornou ao lugar mais alto do pódio, com direito a índice para o Mundial de Kazan, na Rússia, nos 50m costas (27s37). Feito se repetiu no nado livre. Com 24s74, também vai disputar essa prova no campeonato russo.
- Aquela prova foi sensacional. Nada melhor do que acabar com chave de ouro e com o recorde sul-americano (50m costas). Foi muito bacana - comemorou, rodeada de pessoas no aeroporto, que pediam fotos e autógrafos.
As conquistas não param. Representando o Sesi, a pernambucana foi a atleta mais premiada do Open. Os dois melhores índices técnicos foram seus, pelos 50m costas e pelos 50m livre.
Em virtude das competições, Etiene pouco visita o Recife: apenas duas vezes por ano. Por conta disso, a ordem é relaxar e rever quem deu força desde o começo.
- Venho para cá geralmente depois de um torneio nacional. São duas semaninhas só. Natal, tentar rever o avô, a avó... Ficar um pouco com a família. Apesar dos compromissos, sempre consegui ficar um pouco junto deles. Isso aqui é o que me dá forças - afirmou.
É inegável que as medalhas, recordes, o topo nos rankings dos 50m costas, além do reconhecimento, são prêmios buscados por todo atleta. Mas agora, em casa, Etiene terá outro troféu, e que, segundo ela, será aproveitado todos os dias: o cuscuz. Aos risos, a nadadora de 23 anos espera ansiosamente pelo prato, ausente durante o período de competições.
- Agora são duas semanas de cuscuz diariamente (risos), mas sempre com um pé no freio. Afinal, o corpo é o meu trabalho, eu acho que a consciência tem que estar boa durante as férias para nós retornarmos bem no próximo ano - encerrou.