Reta final de Brasileirão depois de uma temporada exitosa para o Figueirense, o momento é de começar a planejar a próxima temporada no clube. Após a retomada na Série A, que livrou o time do rebaixamento, e o título do Catarinense, a diretoria inicia um movimento para tentar segurar os seus principais nomes. Segundo o superintendente do clube, Cleber Giglio, a dificuldade será grande.
Tiago Volpi, Thiago Heleno, Marquinhos, Marco Antônio, Giovanni Augusto, Pablo e Clayton são alguns dos nomes de destaque da vitrine alvinegra. O goleiro por exemplo, é o líder de defesas difíceis do Brasileirão. A dupla de zaga foi um dos pilares da arrancada do time e os meias e atacantes também tiveram participação direta para que o time pudesse seguir na Série A.
Apesar da boa fase dos jogadores, segundo o superintendente de esportes Cleber Giglio, o clube ainda não recebeu nenhuma proposta por nenhum jogador. Entretanto, o dirigente crê que as ofertas irão surgir e que cada caso será analisado.
- A grande verdade é que os jogadores têm valorização, eles vão estar valorizados, creio que sim. Será difícil segurar, a gente sabe, mas depende da oferta que vão chegar, a hora que chegar e o clube precisa entender se isso é uma oferta satisfatória. Aí nós sentamos com o atleta para ele ver se se transferir para o “clube X” é interessante. É uma conjuntura de coisas, até agora não passou nada de especulação. Eu fico feliz, quanto mais ofertas surgirem, isso significa também que a gente alcançou o nosso objetivo – explicou Giglio.
Destes nomes, o de Tiago Volpi é um dos mais cobiçados. Porém, Giglio relembra que o goleiro detém vínculo com o Figueira até 2017. Além disso, o trio de zaga, como define, formado por Thiago Heleno, Marquinhos e Nirley, foram fundamentais para a evidência do capitão de 23 anos.
- Ele (Volpi) é um destaque, sem dúvida alguma, mas também é muito pelo que o clube ofereceu a ele. A gente tem uma zaga, são três zagueiro que estou para ver se algum time tenha igual, é uma realidade, não nos “gabar”, mas é uma zaga muito boa e que fez um grande Brasileiro – salientou.
Com o objetivo de seguir na Série A garantido, o time catarinense começa a se movimentar para lidar e conversar com estes jogadores sobre renovações.
- Vamos começar a tratar agora, não mexemos nada, o foco era realmente sair do perigo do rebaixamento. Nessas duas semanas que faltam, vamos fazer o planejamento e tratar com os empresários, agentes e quem emprestou para o Figueira, se querem emprestar novamente. Estamos começando a nos movimentar, vamos tratar desses assuntos – contou.
No grupo do Figueirense, são 38 jogadores que compõem o grupo principal que defendeu o time neste Brasileirão.
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