Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Grêmio persegue técnico experiente e com "força", e Tite se torna o preferido

28.07.2014
10:09
FONTE: GloboEsporte.com

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  • Tite treinou o Grêmio de 2001 a 2003
Começou já na noite de domingo o trabalho intenso da direção do Grêmio para anunciar o mais breve possível o nome do novo técnico. Enderson Moreira foi demitido após a derrota para o Coritiba, na Arena, pelo Brasileiro. E o sucessor deve carregar um perfil bem diferente. A ideia é buscar uma "grife" sem reparos, um treinador conhecido, experiente. As palavras do diretor executivo Rui Costa, após a derrota de 3 a 2 para o Coritiba, resumem bem o que pensam os dirigentes:

- Não podemos fazer substituição paliativa, tem de ser com um profissional que ingresse no vestiário com força.
Todas essas referências aproximam Tite como a opção preferencial, como apurou o GloboEsporte.com. Há espaço para outros nomes, como Felipão e Roth. Adenor Bachi não está empregado e tem ótima relação com o Grêmio. É o treinador do último título nacional do clube, a Copa do Brasil de 2001.

Tite esteve muito perto da seleção japonesa, que optou pelo mexicano Javier Aguirre. Aliás, o assédio de seleções e clubes estrangeiros é o que pode atrapalhar o Grêmio nessa empreitada. O grande receio da cúpula tricolor é esbarrar numa alta pedida salarial do treinador, que está bastante valorizado desde a passagem vitoriosa pelo Corinthians.

O plano B tem nome, sobrenome e apelido. É Luiz Felipe Scolari. Felipão seria a "fórmula mágica". Treinador multicampeão pelo Tricolor nos anos 1990 e declarado torcedor do clube, funcionaria como uma espécie de apaziguador, aproximando time e torcida novamente. O "gremismo" de Felipão poderia fazê-lo acertar por quantias mais modestas, iniciando uma nova era de cortes de gastos.

Com perfil semelhante, Celso Roth surge como terceira opção. Curiosamente, foi o treinador que venceu o Grêmio neste domingo, com seu Coritiba, provocando a demissão de Enderson. Já passou quatro vezes no clube, com campanhas de recuperação, mas de pouco brilho. A seu favor: o presidente Fábio Koff admira de longa data seu trabalho.

Por falar em presidente, a corrida para a sucessão de Koff pode complicar um trabalho a longo prazo. Com eleições marcadas para setembro e outubro, a direção será forçada a montar um contrato curto com o futuro treinador.

André Jardine é o interino e deve comandar o treino no retorno da folga do grupo, na terça-feira. Dificilmente, o novo nome será anunciado antes disso, mas há esperança de que tudo se resolva a tempo de a nova comissão técnica estar presente no confronto contra o Vitória, no sábado, em Salvador. As reuniões serão retomadas nesta segunda. As cartas já estão na mesa.

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