Depois de dois dias de folga no Peru para resolver problemas particulares, o atacante Paolo Guerrero é esperado para se juntar ao elenco do Corinthians nesta sexta-feira, quando o time se prepara para enfrentar o São Paulo, domingo, no Morumbi.
Sem a suspensão de três partidas que o tirou dos primeiros jogos da fase de grupos da Taça Libertadores, o peruano, agora, poderá ter uma sequência. Por outro lado, ainda aguarda definições sobre seu novo contrato.
A diretoria alvinegra esperava ter esta semana uma reunião com o empresário Bruno Paiva, que estava em viagem. No entanto, não houve tempo hábil para o encontro. A expectativa é de que a conversa ocorra em, no máximo, dez dias. A negociação deve se dar exclusivamente com o presidente Roberto de Andrade.
O mandatário, inclusive, sequer viajou a Buenos Aires para a partida contra o San Lorenzo – vencida pelo Timão por 1 a 0, nesta quarta-feira, gol de Elias. Roberto ficou em São Paulo, e um dos objetivos era tentar avançar no negócio.
Apesar de demora para o reinício das conversas, a postura da diretoria corintiana é de otimismo. Pesam a boa relação de Roberto de Andrade com os empresários e a vontade de ficar demonstrada por Guerrero. A primeira pedida chegou aos R$ 18 milhões em luvas para assinar um novo contrato – o atual vínculo vence em 15 de julho.
O Corinthians não vai chegar perto dessa oferta. O máximo que o clube se dispõe a pagar é US$ 5 milhões (na cotação atual, quase R$ 15 milhões). A alta do dólar, os dirigentes asseguram, não vai influenciar na permanência de Guerrero.
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