Depois de renovar o contrato até o final do ano, o retorno de Guilherme ao time do Atlético-MG passa a ser a grande questão. E, no que depender do jogador, a temporada será marcada pela dosagem na participação de partidas pelo time alvinegro em 2015, o que deverá fazer com que ele atue apenas em determinadas partidas, para evitar o desgaste e, consequentemente, as lesões que se tornaram presentes desde a sua chegada à Cidade do Galo.
- Acho que pode ser conversado. Não vou ter folga de um jogo para ir a uma festa, para ir passear. Se me derem isso, eu tenho que ter uma postura profissional. No futebol de hoje isso ainda é visto como mordomia, estrelismo. Ano passado vinha numa sequência grande. Joguei contra o Corinthians, vinha de desgastes. Depois Chapecoense e Bahia. Poderia jogar? Poderia. Mas, numa sequência de oito, 10 jogos, poderia segurar. O ano é longo. Quando o time encaixa, e sai uma peça, acaba prejudicando um pouco. Mas, a gente vai acabar dosando isso aí e vai vendo – disse o jogador.
No início da fase de transição para os treinos em campo, após se recuperar de estiramento na coxa direita, o jogador espera estar em campo já no duelo contra o Independiente Santa Fé-COL, dia 9 de abril. Guilherme deve voltar a treinar com o grupo no início da próxima semana, o que o colocaria à disposição do duelo contra o Boa, pela última rodada do Mineiro, no dia 5 de abril.
- No campo, já estou fazendo a tal da transição. Em breve, vou reintegrar o elenco e vou ficar à disposição do Levir.
Perdendo o sono
O jogador revelou o sentimento em não poder ajudar o time ainda em 2015, já que se lesionou nos primeiros dias de pré-temporada.
- Eu nem estou dormindo mais direito. Abusei de ver jogo. Não aguento mais ver jogo na televisão. Não vou ao estádio. Para mim é sofrimento isso. É sofrido. Muitos falam, criticam. Mas é sofrimento isso. Aqui tratando, longe das viagens, das brincadeiras. Estou ansioso. Poder fazer o que mais gosto. Minha filha vai fazer cinco anos e assiste a todos os jogos do Galo comigo e pergunta por que o papai não está lá. Isso dói. Sofro com isso. Já sou feliz, mas dentro de campo sou ainda mais.