Que a primeira derrota da Era Givanildo, por 2 a 1, de virada, contra o Luverdense, serviu de lição para o elenco do Náutico é uma unanimidade. Mas, para o jovem lateral-direito Joazi, o revés veio mesmo para relembrar um passado não tão distante, em que o time alvirrubro passava longe do G-4 estava desacreditado. Com as mudanças na equipe, especialmente com a chegada de Givanildo, o clima de tensão deu lugar ao equilíbrio, um motor para o companheirismo entre o elenco, segundo Joazi.
- Se a gente for olhar para trás, a gente vê que foi muito dolorido chegar aqui. Tivemos uma sequência de derrotas (no passado) que sentimos muito. Olha o que a gente ganhou para estar entre os cinco. Se a gente não tivesse vencido ia ficar muito difícil. A gente agradece um ao outro por estarmos até o fim vivos na busca.
Com apenas 19 anos - e em seu primeiro ano atuando no futebol profissional -, ele vem recebendo orientações de todos os lados. E é a isso que ele atribui o foco em não ficar ansioso com a aproximação dos momentos finais da briga pelo acesso à Série A.
- No decorrer do tempo eu vim ganhando mais experiência com os mais velhos. Venho escutando bastante. Kuki tem falado comigo. Levi (Gomes, técnico da base) também. A minha ansiedade eu joguei toda fora, venho trabalhar do mesmo modo de sempre. Quem sabe no meu primeiro ano de profissional estar na Série A vai ser muito gratificante. Principalmente pelo Náutico, o grupo que me formou, que me abriu as portas.
O Náutico joga na próxima sexta-feira, às 20h30 (horário do Recife) contra o líder Atlético-GO, na Arena de Pernambuco.