Favoritíssimo na eleição presidencial desta noite no São Paulo, o candidato da situação, Carlos Miguel Aidar, não deverá empossar imediatamente qualquer diretor de sua gestão, que terá início logo após a divulgação do resultado. A previsão é de que faça isso entre dez e quinze dias. Mas há uma tendência forte de que Juvenal Juvêncio esteja mais perto de Cotia que da Barra Funda nos próximos anos.
Deverá caber a ele a chefia de um comitê que será criado para estreitar relações com a China. O país é visto como um parceiro de bom potencial econômico pela diretoria. Atualmente, o laço mais forte é o envio da comissão técnica das categorias de base, chefiada por Sérgio Baresi, para trabalhar com jovens no Shandong Luneng, um dos mais ricos times do país asiático.
Em entrevista concedida ao GloboEsporte.com, na semana passada, Juvenal deu pequenas dicas. Disse que Cotia tem recebido muitos chineses e que ele não aceitaria, numa provável gestão de Aidar, nenhum cargo que tivesse ligação com o futebol de resultados imediatos. Ou seja, o time principal.
As categorias de base, mal aproveitadas nos últimos anos até mesmo na visão dos dirigentes, são a menina dos olhos de Juvenal, que deixará a presidência após oito anos. Carlos Miguel Aidar pretende criar algo nos moldes de uma universidade do futebol em Cotia, projeto que encanta Juvenal, além de transformar a base numa unidade autônoma de negócios, ideia que ainda causa muitas incertezas.
De qualquer forma, no futebol profissional, caso Aidar confirme nesta quarta sua vitória sobre Kalil Rocha Abdalla, apenas o técnico Muricy Ramalho está garantido momentaneamente. Os outros profissionais serão escolhidos posteriormente pelo vice-presidente de futebol, que ainda não foi nomeado. Atualmente, o cargo pertence a João Paulo de Jesus Lopes.
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