O planejamento do Palmeiras para 2017 foi claro: montar um elenco mais preparado e experiente para a disputa da Libertadores. Além das qualidades técnicas e importâncias táticas, o Verdão de Eduardo Baptista terá também no idioma um reforço na competição.
Do elenco campeão brasileiro em 2016, o colombiano Mina e o argentino naturalizado paraguaio Barrios continuam no grupo. Além disso, o clube se movimentou nos bastidores e acertou a contratação do venezuelano Guerra, ex-Atlético Nacional e eleito o melhor jogador da Libertadores do ano passado.
Principal reforço anunciado pelo Palmeiras neste mercado, Felipe Melo tem mostrado no dia a dia da Academia de Futebol que pode exercer um papel de líder. Posicionado como meio-campista mais de marcação, o atleta é visto sempre orientando o posicionamento dos companheiros.
Se precisar conversar com a arbitragem, ele pode usar da sua experiência de três anos no futebol espanhol para se fazer entendido. No espírito, pelo menos, ele já mostrou ansiedade para disputar a Libertadores ao afirmar que, se precisar dar tapa na cara de uruguaio, vai dar.
De contrato renovado, Zé Roberto é outro que tem no currículo passagem pelo futebol espanhol. O primeiro clube do lateral-esquerdo no exterior, ainda em 1997, foi o Real Madrid. Keno atuou pelo Atlas, do México.
No elenco, seis dos nove reforços para a temporada chegaram ao clube com experiência de ter disputado a Libertadores: Felipe Melo, Alejandro Guerra, Michel Bastos, Willian, Keno e Fabiano já jogaram o torneio, o que agrega experiência ao grupo campeão brasileiro.
A maior lição, porém, vem de dentro do clube. No ano passado, o Verdão começou a temporada badalado por causa do título da Copa do Brasil, mas acabou decepcionando ao ser eliminado ainda na fase de grupos da Libertadores.
Em 2017, o time de Eduardo Baptista já tem dois adversários conhecidos no Grupo 5: Peñarol, do Uruguai, e Jorge Wilstermann, da Bolívia. O último adversário sairá do confronto eliminatório entre Carabobo (Venezuela), Junior Barranquila (Colômbia), Atlético Tucuman (Argentina) e El Nacional (Equador).
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