Abel Braga não esconde sua aptidão pelo esquema ofensivo. No último sábado, após vencer o Bahia fora de casa, chegou a dizer que “tem fascinação pelo ataque”. E, para ver as redes adversárias serem balançadas, o técnico do Inter conta com um trunfo importante: a contribuição dos laterais para os gols.
Nos três jogos realizados após a Copa do Mundo, o time marcou seis gols. Destes, quatro tiveram um passe ou um gol de um dos laterais, o que dá um aproveitamento de 66,66% de efetividade.
No último sábado, lá estava um jogador da posição novamente para, enfim, dar a sonhada primeira vitória fora de casa ao time no Brasileirão. Wellington Silva chutou da intermediária aos 20 minutos do segundo tempo e contou com a falha de Marcelo Lomba para marcar no Bahia.
O lateral-direito trazido do Fluminense, aliás, tem se mostrado uma das principais armas ofensivas da equipe. Diante do Corinthians, na derrota por 2 a 1 na retomada da competição, ele fez o cruzamento para Cláudio Winck, que também é originário da função, cabecear.
Na goleada sobre o Flamengo por 4 a 0, embora não tenha sido direto, teve outra participação, ao sofrer o pênalti convertido por D’Alessandro. A vitória contra os cariocas ainda teve a contribuição de Fabrício, que marcou um gol e deu uma assistência para Alex.
A participação ofensiva dos laterais se mostra também em números gerais. Fabrício é o quarto artilheiro do time (ao lado de Alex) com sete gols, e ainda o segundo principal garçom (junto com Alan Patrick e D’Alessandro), com seis assistências. Winck é o sexto goleador com seis gols.
Diante do Ceará nesta quarta-feira pela terceira fase da Copa do Brasil, no entanto, Abel não poderá contar com Wellington Silva. O lateral já disputou o torneio pelo Fluminense (assim como Wellington, que defendeu o São Paulo). Gilberto e Winck lutam pela posição.
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