As lições de 2013 ainda estão vivas na mente do técnico Levi Gomes. Em 27 partidas na história, a única vez que o Náutico venceu o Flamengo fora de casa foi sob o seu comando. Pela Série A daquele ano, o Timbu venceu o time carioca por 1 a 0 no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Levi reforçou que muita coisa mudou de lá para cá e o Timbu já tem um outro elenco. Mas, algumas lições podem ser novamente colocadas em prática para conseguir um trunfo inédito no Maracanã (no estádio, o Timbu enfrentou o Urubu 11 vezes, perdeu nove e empatou duas).
Naquela partida em Florianópolis, o Náutico foi cirúrgico. O time teve apenas 36% da posse de bola, mesmo assim teve as mesmas três chances reais de gol do Flamengo. O Timbu teve mais roubadas de bola (foram 24 contra 13 dos cariocas). E foi mais eficiente. O próprio Levi Gomes reconhece que, assim como aconteceu no duelo em 2013, o Timbu deve usar a estratégia do contra-ataque mais uma vez.
- Futebol é momento e aquilo serve de lição. Claro que os times são diferentes e muita coisa mudou, mas a forma de que jogamos naquele jogo, podemos tirar proveito. É isso que o Náutico tem feito nos últimos jogos. É um time compactado e buscando os contra-ataques. Não podemos dar muito espaços para eles. É tudo o que eles querem. Quando você produz uma situação anormal para eles, a coisa muda - disse Levi Gomes.
Apesar de reconhecer que já existe um planejamento de como comandar a equipe, Lisca deu total respaldo a Levi Gomes. Mas não deixou de, em tom de brincadeira, cobrar do auxiliar técnico.
- Levi está comigo e sabe minhas ideias para o jogo. Tem total liberdade para fazer o que ele entender. A comunicação não vai acontecer, mas já planejamos tudo antes. Levi tem totais condições de fazer um ótimo trabalho. Eu só quero que ele ganhe e não tome gol (risos).
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