Com 11 jogadores, um time completo fora de combate para enfrentar o Corinthians, todos por lesão, Levir Culpi teve que mandar a campo um mescla de jovens das categorias de base e jogadores que vinham sendo pouco utilizados na temporada. Mas nem mesmo essa necessidade faz com quem o treinador lamente a ausência daqueles que não estão à disposição. Ele pensa, sim, nos que ganham oportunidades mas, também, nos recém-saídos do departamento médico e que já precisam encarar nova maratona.
- Não lamento ausência de jogadores. Falaram de 11 que estão fora, mas não procuro saber. Não me preocupo com jogador machucado e, sim, com quem vai entrar. Vejo como oportunidade, melhor solução para resolver. Além disso, temos jogadores voltando e isso dá insegurança: o Marcos Rocha, por exemplo, fez dois jogos em alto nível depois da volta. Isso preocupa porque a probabilidade de se machucar é grande. O Donizete voltando, o Guilherme, o Tardelli depois dessa longa viagem. Não queria usá-lo os 90 minutos, mas estava bem e não teve como. Temos que administrar as situações, temos elenco, e os meninos estão entrando bem. Não tenho medo dessas contusões, apesar de que isso dificulta o andamento do campeonato.
Se prefere minimizar os problemas internos, Levir faz questão de escancarar a opinião que tem com relação a um costume presente em praticamente todos os estádios do país, de se molhar o gramado antes das partidas para que o jogo ganhe em velocidade. Para o técnico do Galo isso só contribui para o aumento dos erros e das lesões dos atletas.
- A força física está muito grande nos campos com 105 por 68 metros, e molhado aumenta ainda mais o empenho físico. Isso aumenta também o número de contusões. As pessoas dizem que campo molhado é mais interessante para jogar, fica rápido, mas aumentam as contusões, os passes errados, já que a bola bate e espirra. Mas temos que nos adaptar.
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