O atacante Marquinhos é um jogador diferente. Enquanto, no futebol atual, a maioria dos atletas é cobrada por não ter dedicação nem identificação com o clube que defende, o baiano está construindo uma imagem no Cruzeiro que diz exatamente o contrário. Nem mesmo uma forte virose o tirou do treinamento com os companheiros que não estiveram campo na derrota para o Coritiba.
A situação do atacante ainda inspira cuidados, já que a virose o impediu de participar da partida no Paraná, mas, mesmo assim, ele fez questão de ir até o campo do J. Malucelli, local do treino desta segunda-feira. Não foi fácil. Em alguns momentos, Marquinhos teve dificuldades para respirar, mas a força de vontade do atacante fez com que ele superasse os problemas e conseguisse chegar até o final da atividade.
- Estava difícil respirar. A gente tentar buscar um pouco de ar, mas respirar pelo nariz está difícil, então tem que respirar pela boca. Mas eu estou me cuidando, tomando a medicação para melhorar e estar bom para treinar terça e jogar quarta.
O atacante não negou que seu bom condicionamento físico contribuiu para que ele tivesse forças para treinar. Marquinhos contou que as baixas temperaturas também dificultam o trabalho. No momento da atividade desta segunda-feira, os termômetros marcavam 14ºC em Curitiba.
- Ajuda bastante, só que quando a gripe pega atrapalha um pouco. A gente tenta respirar, mas no frio a dificuldade aumenta.
Para Marquinhos, por mais difícil que seja treinar nessas condições físicas, qualquer situação é melhor do que ficar de fora. O Cruzeiro joga com o Grêmio, quarta-feira, às 22h (de Brasília), em Porto Alegre, na Arena do Grêmio, e, se depender do atacante, ele já está entre os 11 de Vanderlei Luxemburgo.
- Ficar fora é muito mais difícil. A pior coisa é ficar fora torcendo porque você sente mais. EU vi o jogo contra o Coritiba no banco e é muito ruim. Por isso estou fazendo de tudo pra ter condições de entrar contra o Grêmio e ajudar meus companheiros. Ficar parado é muito ruim, eu não gosto. Gosto de trabalhar e ajudar meus companheiros dentro de campo. Espero estar melhor. É complicado sim, eu sei. Mas o importante é estar dentro de campo pra ajudar.
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