O lamento ficou para trás. A eliminação do Brasil nos pênaltis contra a Suécia, na terça-feira, no Maracanã lotado, é passado. Servirá, decerto, como aprendizado para Marta e companhia. Mas o foco agora é a busca pela medalha de bronze. Para a beque Mônica Alves, o time entrará em campo, no sábado, em Belo Horizonte, com a mesma vontade como se buscasse o ouro.
- A gente queria muito o ouro, mas eu acho que a gente tem a oportunidade de disputar a medalha de bronze agora e ela é muito importante para a gente - afirmou.
- Mostramos a nossa cara, quem a gente é, do que somos capazes. O ouro traria visibilidade maior. Todo mundo quer conquistar o ouro. Mas a gente está feliz pelo trabalho que estamos fazendo. Esperamos trabalhar bem para conquistar a medalha de bronze - completou.
Após a partida, já na zona mista, a zagueira lembrou o discurso de Marta e do técnico Vadão no vestiário.
- Eles foram felizes muito nas palavras que disseram para a gente. Falaram do respeito e das mensagens que nós recebemos dos amigos, da família. De como tudo isso era importante para nós. A Marta disse que não tinha sido do jeito que a gente queria, mas que não podíamos baixar a cabeça.
Assim como Andressinha, Mônica acredita que o apreço conquistado pelas jogadoras ante o público é o que mais deve ser comemorado desta Olimpíada.
- Acho que é o maior presente que a gente teve nesse torneio, o respeito do público que a gente vai ficar para sempre.
Agora, Marta e companhia voltam a campo nesta sexta-feira, em Belo Horizonte, às 13h (de Brasília), para disputar a medalha de bronze contra o Canadá. A final é às 17h, entre as suecas e a seleção alemã.