Mato Grosso, 20 de Abril de 2024
Esportes

Na 42ª posição de finalizadores, R. Bueno evita críticas ao sistema tático

22.07.2014
10:35
FONTE: GloboEsporte.com

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  • Ricardo Bueno em ação naquele dia 30 de março: o seu último gol
Fazer gols é o ofício do atacante. Porém, Ricardo Bueno não balança as redes desde o dia 30 de março, pelo Campeonato Catarinense. Uma situação incômoda para o jogador que nas ultimas partidas pelo Figueirense tem sido mais armador da equipe do que finalizador. 

O último gol de Ricardo Bueno foi na fase semifinal do Catarinense, diante do Criciúma. O chute de perna direita, certeiro, aos 18 minutos do primeiro tempo no estádio Heriberto Hülse, em que o jogador coloca as mãos nas orelhas provocando a torcida do Tigre, foi a última comemoração do atacante. De lá para cá, o jogador sofre com as poucas chances de gols.  

Em um sistema tático que conta com apenas um homem de criação, Léo Lisboa, Ricardo Bueno tem média de uma finalização por partida, o que o coloca na 42ª colocação de finalizadores do Brasileirão. Entretanto, Bueno evita qualquer tipo de polêmica com o sistema tático de Guto Ferreira. 

- Incomoda um pouco, mas eu tenho a minha parcela de ajuda na equipe, taticamente, com passes também. Venho dando assistências (uma no total para gol), isso incomoda, mas eu venho ajudando e daqui a pouco tenho certeza que os gols vão sair – disse em entrevista na última segunda, antes da partida diante do Bragantino.

Anderson Talisca nos mesmos 9 jogos, finalizou 41 vezes. Já Rafael Sóbis, do Fluminense, tem 31 finalizações em 11 partidas. O meia argentino do Grêmio, Alan Ruiz, que também atuo em nove partidas, soma 30 finalizações. No Brasileirão, Ricardo Bueno é o 42º atleta que mais finaliza, atrás de jogadores que não atuam como atacante, como exemplo, o volante Jean, do Fluminense - 15 em 11 partidas. 

- Realmente é complicado, às vezes a gente conversa internamente, me incomoda sim, mas o que me incomoda é eu não estar finalizando, eu estaria muito mais incomodado se as bolas estivessem chegando e eu não estivesse fazendo gols, mas eu estou ajudando de uma forma diferente. Preciso que a bola chegue da linha de fundo, para que eu possa finalizar. Não esta acontecendo, muitas vezes está sendo ao contrário, eu é quem está fazendo os passes, mas como eu disse, eu estou ajudando de alguma forma. Se tiver que fazer o passe para alguém fazer o gol, eu vou fazer, mas daqui a pouco clareia e eu marco naturalmente - ratificou.

Nesta terça-feira o atacante deve estar de volta a campo, desta vez pela Copa do Brasil. Titular de Guto Ferreira, o jogador evita qualquer tipo de polêmica com o treinador alvinegro. Apesar disso, o jogador, por vezes, na última partida, esteve de costas para o gol do goleiro Marcelo Grohe, do Grêmio. Em um sistema que o coloca ao lado de Pablo, diante do time gaúcho, o meia Léo Lisboa abriu pelo lado direito e Ricardo Bueno teve de deixar a área para ocupar o espaço entre o ataque o meio de campo. Assim, as chances de finalização diminuem para o atacante. 

- É difícil eu falar, claro que eu tenho algumas maneiras de pensar que eu me sinto melhor, mas eu deixo para o Guto observar essa parte. É tática, se não da certo de um lado, dá certo para o outro, é uma recomposição de defesa, é difícil falar e eu deixo para o Guto analisar dessa parte e e ele vai ver da melhor maneira - salientou.

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