O Cruzeiro ainda tem chances matemáticas de chegar ao G-4 do Campeonato Brasileiro e disputar a Taça Libertadores do ano que vem, mas é muito difícil, e os jogadores sabem disso. Além da obrigação de vencer Joinville neste domingo, e Internacional, dia 6 de dezembro, o time do goleiro Fábio tem que torcer para tropeços do São Paulo, do próprio Inter, do Santos (desde que este não vença a Copa do Brasil) e do Sport. O capitão cruzeirense lamenta a situação, mas acredita que o empate com o Palmeiras, no último sábado, não foi determinante para o momento vivido, mas sim toda a campanha durante o Brasileirão, principalmente no primeiro turno.
- A gente tinha condição de estar mais próximo, principalmente pela última rodada. Na penúltima rodada, a gente fez o resultado e nos favoreceu. A última rodada não nos ajudou, não conseguimos o resultado. Mas contra um time grande, pressionado, o empate fora de casa não é um resultado ruim. Mas na circunstância foi ruim, como em outros empates, pela necessidade de vitórias para aproximar ainda mais do G-4.
Fábio acredita que o Cruzeiro cumpriu o objetivo proposto após a chegada de Mano Menezes, que era tirar o time da situação de risco. Naquele momento, a Raposa estava na 15ª colocação do Campeonato Brasileiro, apenas um ponto acima do Z-4.
- Nem falamos de G-4, falamos de jogo a jogo, pelo momento que vivenciávamos. Como a equipe se postava em campo, a gente sempre falava em ganhar jogo a jogo. Foi criando a oportunidade de chegar ao G-4, mas o nosso pensamento era somar o máximo de pontos para tirar o Cruzeiro daquela situação complicada.
O Cruzeiro recebe o Joinville neste domingo, às 17h (de Brasília), no Mineirão. A partida contra o Internacional será no outro domingo, dia 6, também, às 17h, no Beira-Rio, em Porto Alegre.