Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
Esportes

Paysandu tem sócio cão, com direito a certificado e reunião com o presidente

22.11.2014
08:04
FONTE: Globo Esporte

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  • Cão exibe carteira de sócio
O sócio nº 8.978 do Paysandu é o Yorkshire Terrier Juno Reis. Sua dona, a funcionária pública Silvana Reis, torcedora apaixonada do clube, colocou em prática a adesão do cãozinho depois que o time conquistou o acesso à Série B do Brasileiro. Desde então, o animal de estimação está devidamente inscrito no plano “Campeão dos Campeões” do programa “Sócio Bicolor”, com direito a certificado e visita periódica ao presidente do Papão e aos jogadores.

– Meu amor pelo Paysandu eu herdei dos meus pais, principalmente do meu pai, Antônio de Jesus, bicolor apaixonado. E eu tinha prometido que se o Paysandu conseguisse o acesso, eu e ele (Juno) faríamos o ‘Sócio Bicolor’. O Paysandu subiu e eu fiz o plano ‘Payxão Vip’ (dá direito a ingressos de cadeira) para mim e o ‘Campeão dos Campeões’ (dá direito a ingressos de arquibancadas) para o Juno – explicou Silvana.   

A dona conta que todos os apetrechos do cachorro são dedicados ao Papão, o que vai desde a coleira até o travesseiro, que têm duas cores: o azul-celeste e o branco. Além disso, a paixão pelo time paraense é tamanha que Juno e sua “mãe” frequentam os treinos periodicamente, batem fotos com os jogadores, visitam a sede social e a sala de troféus. O cãozinho ainda goza do apadrinhamento do mandatário do Paysandu, o ex-jogador Vandick Lima. 

– Os jogadores sempre são gentis com ele. O Juno tem foto com o Bruno Veiga, com o Dênnis, (Fernando) Lombardi, Charles e Djalma. Geralmente quem tem cachorro é mais atencioso. O (Ricardo) Capanema chegou a me pedir para eu dar ele para ele. Quando eles me veem só perguntam por ele. O presidente também recebe o Juno para reuniões, faz cafuné, ele senta na mesa dele e brinca com ele. Tem intimidade já com o presidente – brinca. 

Mesmo tentando acompanhar o time do coração em todos os momentos, Silvana ressalta que ainda não levou Juno para nenhuma partida oficial. Ela teme que o barulho e da quantidade de pessoas possam assustá-lo, sem contar com a proibição dos órgãos de segurança que não permitem a entrada de animais. 

– Minha relação com o Paysandu é de torcedora apaixonada. Quando posso, vou aos treinos e jogos, mas sempre acompanho o clube pelos noticiários e redes sociais. Ele nunca foi aos jogos, somente ao treino, que é mais tranquilo. Em minha opinião, o Juno representa muito bem a torcida bicolor, pois é fiel e exigente como ela. Fiel porque sempre está por perto e exigente porque quer vencer e ganhar todos os títulos possíveis – acredita.   

Coordenador do programa acredita que inscrição do cão é projeto “piloto”   
O gaúcho Júlio Emmel é o responsável pela implantação do programa “Sócio Bicolor” do Paysandu. O profissional é o mesmo que desenvolveu o vitorioso sistema de associados do Internacional, onde criou uma categoria exclusiva para “animais”, o que pode se tornar realidade em Belém no futuro. Segundo ele, a iniciativa de associar o cão é uma espécie de “piloto”.

– Aqui não temos essa categoria de associar animais, mas isso pode vir a acontecer no futuro. No Internacional, criamos essa categoria e o torcedor, dono do animal, paga uma cota anual para ter um certificado, mas poderia ser uma medalha com o escudo do clube ou uma medalha com uma pata de cão, etc. Esse caso específico é um primeiro caso, um piloto do que pode acontecer mais para frente – adianta.

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