Clayton do lado direito do Figueirense é sinônimo de perigo. Foi assim na tarde de domingo, no duelo diante do Joinville, pela final do Campeonato Catarinense. Foi dos pés dele que nasceram as principais jogadas. E para ele eram a maioria das bolas. Mas isso não foi suficiente. O artilheiro do Alvinegro no estadual passou em branco, assim como todos os outros comandados de Argel. E isso precisa mudar.
Para ser campeão no próximo domingo, o Figueirense precisa de gols. E conta com Clayton para isso. Diante do JEC, ele tenta mostrar que está maduro e é o principal jogador da equipe. Trocar o papel de ameaça para o de letal e decisivo, como foi em outros momentos do campeonato.
Mas nem só de Clayton vive o Figueirense. E quem precisa de gols deposita a necessidade em cada um dos 11 em campo. Diante disso, Argel deixou claro que a semana terá trabalho de finalização. A bola que não encontrou a rede do Scarpelli tem que se acostumar com a da Arena.
- Faltou ter um pouquinho mais de capricho na finalização. A bola rondou bastante a área do Joinville. Passou umas duas vezes perto do gol. O adversário veio com uma proposta de jogo para tentar garantir a sua vantagem e garantiu. A gente precisava apostar na força ofensiva, mas faltou colocar a bola para dentro. Tivemos umas quatro chances de fazer o gol. Mas não conseguimos – lamentou Argel.
Aos 19 anos, Clayton não é mais o Claytinho de quando surgiu. Largou o diminutivo há tempos, tem Campeonato Brasileiro nas costas e sete gols no estadual deste ano. Mas tem que trabalhar, verbo preferido de Argel. Só assim ele vai deixar de ser a ameaça para virar letal com o papel de protagonista no bicampeonato.