O jogo será em Campinas e o adversário estará ali do outro lado do campo do Moisés Lucarelli, mas as atenções de Ponte Preta e América-MG dificilmente ficarão aqui por um bom tempo. Na dependência de outros resultados para atingir seus objetivos, paulistas e mineiros duelam neste sábado de olho em outras partidas da penúltima rodada da Série B do Brasileiro. A Macaca torce contra Joinville para aumentar as chances de título, hoje em 20%, segundo os matemáticos. O Coelho, com sonho de voltar à elite nacional, tem que secar todos os seis rivais diretos para depender só de si no outro fim de semana. Tudo estará em disputa a partir das 16h20 deste sábado.
A Ponte conta com apoio da torcida em sua última partida no Majestoso para se recuperar da sequência ruim de resultados. São dois jogos sem vencer (derrota para o Joinville e empate polêmico com o América-RN), a pior sequência desde que Guto Ferreira assumiu, em meados de setembro. Agora, a Macaca encara o time que lhe venceu com mais facilidade – 3 a 0, em Belo Horizonte. O time alvinegro tem 68 pontos, um a menos que o JEC, e sonha em ultrapassar o adversário direto. Os catarinenses encaram o Luverdense em casa. O título é o que move time, comissão técnica, torcida e diretoria, ainda mais depois de uma semana cheia de problemas.
As contas do América-MG são complicadas e envolvem variáveis diferentes. A equipe tem 55 pontos, vem embalado por dois triunfos (Avaí e Luverdense) e ganha corpo na reta final. A distância para o grupo de acesso é de apenas um ponto – o Boa, quarto colocado, fez 56 por enquanto. Além de vencer a Macaca em Campinas, o Coelho tem que torcer para que os rivais mineiros não vençam o Oeste em Varginha, o Atlético-GO tropece no Sampaio Corrêa em São Luís, o Avaí perca pontos para o Santa Cruz no Arruda e o Ceará desperdice a chance de enfrentar a já rebaixada Portuguesa, em casa.
Quem só terá olhos para essa partida é o baiano Marielson Alves Silva, escalado pela CBF para apitar o confronto. A missão é espinhosa pela pressão que a Ponte promete fazer à arbitragem. Na terça-feira, o goiano Eduardo Tomaz de Aquino Valadão anulou um gol legal da equipe e ainda assinalou um pênalti duvidoso quase nos acréscimos, no lance que garantiu o empate por 2 a 2 com o América-RN. A diretoria promete que isso não vai acontecer de novo. Alessandro Rocha de Matos e Adson Marcio Lopes Leal são os assistentes.
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