Nem bem terminou uma maratona e o São Paulo está prestes a entrar em outra. A partir da próxima segunda-feira, o Tricolor entrará três vezes em campo num período de sete dias, o que preocupa o técnico Muricy Ramalho e os integrantes dos departamentos médico e de fisiologia do clube do Morumbi.
O primeiro duelo está marcado para segunda-feira, no Morumbi, contra o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro. Na quinta-feira, novamente no estádio tricolor, o rival será o Emelec, pela Copa Sul-Americana. A seguir, no domingo, o adversário será o Criciúma, no estádio Heriberto Hulse, em Santa Catarina.
Para piorar, Muricy Ramalho não conta com todo o elenco à disposição. Alexandre Pato está com um edema na coxa esquerda, e Luis Fabiano não pode jogar na Sul-Americana porque está suspenso. Com pouco tempo para recuperar, é praticamente impossível que o treinador vá repetir a escalação da equipe.
- Para o primeiro jogo, temos um bom tempo para descansar. O problema é o que vem depois – afirmou o goleiro e capitão Rogério Ceni, ainda no vestiário do estádio Arena Condá, em Chapecó, na última quarta-feira, pelo Brasileirão, partida que fechou uma série de quatro jogos em 10 dias, com direito a uma viagem para o Chile.
Para o jogo de segunda-feira, Kaká, Rafael Toloi e Paulo Miranda estão suspensos. Os dois primeiros levaram o terceiro cartão amarelo, enquanto o terceiro foi expulso. Para amenizar o problema, o técnico Dunga não convocou nenhum jogador que atua no Brasil para os jogos da seleção brasileira contar Áustria e Turquia.
Diante de Argentina e Japão, o volante Souza e o meia Kaká fizeram parte da lista verde e amarela.
O momento do São Paulo é de pressão. No Campeonato Brasileiro, além de não diminuir a distância para o Cruzeiro, o Tricolor viu rivais encostarem na briga por uma vaga no G-4. A Sul-Americana, que é tratada com desdém pelo presidente Carlos Miguel Aidar e pelo técnico Muricy Ramalho, é considerada prioridade pelo goleiro e capitão Rogério Ceni, que sonha se aposentar levantando mais uma taça.
- Daqui para frente, todos os jogos serão complicados. Precisamos parar de pensar nos adversários e focar apenas no que precisamos fazer. Os jogadores estão acostumados com essa rotina. De vez em quando, descansar é bom. Mas precisamos focar no que temos pela frente - afirmou Michel Bastos.
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