O primeiro tempo do Figueirense foi longe do esperado. Jogando em casa, a estreia no Brasileirão foi sentida pelos comandados do treinador Vinícius Eutrópio, que admitiu uma dificuldade nos primeiros 45 minutos por conta da ansiedade, de um equívoco no posicionamento de Bady e, claro, por méritos da Ponte Preta. Apesar das chances criadas por ambos os lados, o fim do jogo terminou sem gols no Scarpelli, neste domingo.
Que o fator casa é importante no Brasileirão, todos sabem. Mas a igualdade diante da torcida não é tão ruim se observados os números do jogo. A Ponte acabou o jogo com menos posse (47%), mas mais volume: foram 19 finalizações contra 12 do Figueira, e cinco chances reais de gols contra duas do time catarinense.
- Empatar não é um mau resultado, agora é pensar no jogo contra o Cruzeiro. Importante é somar que lá na frente faz uma diferença - disse o volante Elicarlos, na saída de campo, à rádio Guarujá.
E se os números da Ponte foram superiores em finalizações e oportunidades, a disparidade fica na conta dos problemas na etapa inicial. Os primeiros 45 minutos abaixo do esperado, inclusive, foram admitidos pelos jogadores na saída de campo após o 0 a 0. Para Bruno Alves, a evolução, porém, revigorou o moral alvinegro.
- Acho que pelo contexto não fizemos um primeiro tempo, mas melhoramos no segundo. Pelo segundo merecemos sair com a vitória, tivemos chances, colocamos pressão no time da Ponte - disse o defensor.