Com as chegadas de Carlos Alberto, Felipe Gedoz, Grafite e Luis Henrique, o Atlético-PR convive com uma disputa acirrada no setor ofensivo neste início de 2017. São 12 jogadores à disposição do técnico Paulo Autuori para as quatro vagas da frente no tradicional 4-2-3-1 utilizado pelo clube.
No setor de criação, o recém-contratado Carlos Alberto tem a concorrência dos remanescentes Lucho González (titular na reta final de 2016) e João Pedro. Pelo lado esquerdo, Pablo e Felipe Gedoz disputam a vaga, com o jovem Bruno Rodrigues correndo por fora.
Pela direita, Nikão, Giovanny e Yago são as opções. Já para a função de centroavante, Grafite, autor de 13 gols pelo Santa Cruz no último Campeonato Brasileiro, sai na frente, com Luis Henrique e Crysan como as "sombras".
Vale destacar que vários jogadores estão acostumados a também desempenhar outras funções. Pablo, por exemplo, pode jogar como meia, aberto pela direita ou até mesmo como centroavante. Luis Henrique é homem de referência, mas também pode ser deslocado para os lados.
O meia Carlos Alberto destacou a importância da concorrência em todos os setores. O clube disputará quatro competições este ano: Campeonato Paranaense, Libertadores, Copa do Brasil (a partir das oitavas de final) e Campeonato Brasileiro.
- A concorrência sempre vai existir, mas de uma forma sadia. É muito bom você ter outros atletas de grande valor na mesma posição que você porque é um fator que você vai sempre que estar trabalhando e nunca vai poder cair em uma zona de conforto. Isso é importante em todas as posições. Eu espero poder contribuir da melhor forma, jogando ou entrando. A gente vai trabalhar sempre para dar o melhor, mas aí é com o Paulo - comentou o camisa 19 na apresentação.
A concorrência poderia ser ainda maior se o atacante André Lima, artilheiro do Furacão na temporada passada, com 14 gols, permanecesse. Mas, segundo o presidente Luiz Sallim Emed, o camisa 99 não ficará no elenco para a temporada.
Paulo Autuori fica no aguardo, agora, da situação do meia-atacante Marcos Guilherme. Ele tem treinado com o grupo no CT do Caju, mas tem o futuro incerto. Ele interessa ao Flamengo, mas a negociação está emperrada. Se ficar, o jovem é outra opção para jogar pelos lados.
Com o ataque reformulado, o Atlético-PR tentará corrigir os pontos fracos apresentados em 2016. O time terminou o último Campeonato Brasileiro com 38 gols em 38 jogos, à frente apenas dos rebaixados Internacional (35 gols), Figueirense (30) e América-MG (23) neste quesito. O comandante rubro-negro destacava, em suas entrevistas coletivas, a dificuldade do Furacão no "último terço" e falava da necessidade de reforços para melhorar este rendimento.
O torcedor terá a chance de ver o novo ataque atleticano no amistoso contra o Peñarol, do Uruguai, na quarta-feira da semana que vem, às 20h (horário de Brasília), na Arena da Baixada.
A estreia oficial será contra o Rio Branco-PR, dia 29, um domingo, às 17h, no Gigante do Itiberê, pela primeira rodada do Campeonato Paranaense.
Na sequência, o Furacão enfrenta o Millonarios, pela segunda fase da Libertadores. O duelo está marcado para o dia 1° de fevereiro, quarta-feira, às 20h, na Baixada.
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