Mato Grosso, 18 de Abril de 2024
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Reforço ou mico? Anelka relembra caso Galo e diz: "Brasil amaria Drogba"

19.01.2017
10:59
FONTE: G1

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"Anelka é do Galo". Toda vez que uma estrela do futebol mundial está perto de um clube brasileiro, volta à tona a postagem de Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG em 2014, que anunciou nas redes sociais a contratação do astro francês. Como é sabido, o reforço virou mico...

Não é diferente agora com a tentativa do Corinthians em contratar Didier Drogba. Além de revelar o motivo pelo qual a sua negociação com o clube mineiro deu errado, Anelka opinou ao GloboEsporte.com que o amigo marfinense, com quem atuou no Chelsea e na China, se daria muito bem no Brasil.

– Se fizeram uma oferta para o Drogba jogar no Brasil, ele irá porque ama desafios e ama o futebol. Drogba é um grande jogador. Ele ainda pode marcar gols. Se você colocar bons jogadores perto dele, ele vai fazer gols. Drogba é uma pessoa boa, tenho certeza que as pessoas no Brasil iriam amá-lo, dentro e fora de campo – afirmou o francês, em entrevista por telefone.

Fã do futebol brasileiro, Anelka ficou perto de realizar o desejo de jogar por aqui. Em 2014, Alexandre Kalil, então presidente do Atlético-MG, fez uma proposta pelo jogador que estava de saída do West Bromwich, da Inglaterra. Enquanto o francês ainda negociava com o clube brasileiro, Kalil anunciou no Twitter que o jogador já estava contratado. Mas não estava. Além disso, a desorganização das tratativas enfureceu Anelka.

– Foi uma vergonha. As negociações ainda estavam acontecendo e eu estava esperando para fechar o negócio, mas o presidente falou à imprensa antes de fecharmos, e eu não gostei disso. Seria incrível jogar no Brasil, mas eu queria ter meu tempo para aceitar o acordo. Eu iria para o Brasil com meu empresário, mas, quando eles agendaram as passagens, não nos colocaram no mesmo voo, então eu decidi ficar. Ao mesmo tempo, o presidente estava falando para a imprensa que eu chegaria muito em breve. Não gostei disso. Decidi não ir e não assinar nada, mas eu gosto do clube e do Brasil – recorda o francês de 37 anos.

Fã de Ronaldo Fenômeno, Anelka tem ligação histórica com jogadores brasileiros, como o ex-lateral Roberto Carlos, seu parceiro de Real Madrid na conquista da Liga dos Campeões, em 2000. O Corinthians também marcou um momento da carreira do francês naquele ano, no Mundial de Clubes: o atacante teve um pênalti defendido por Dida no empate por 2 a 2. 

– Tenho ótimas memórias envolvendo jogadores brasileiros. Eu joguei com Roberto Carlos, com quem tenho boa relação. Nós ganhamos a Liga dos Campeões juntos e lembro que ele foi o primeiro a pular em mim para comemorar. Também joguei com o Leonardo em Paris. A assistência do meu primeiro gol no Paris Saint-Germain foi do Leonardo. Também tive Zico como treinador por um período curto e foi uma honra para mim ser treinado por ele. Meu jogador favorito, o primeiro e único, para toda vida, será o Ronaldo. Ele foi o melhor, ninguém será melhor. No futebol, eu só gosto de um jogador e ele é o Ronaldo, o brasileiro – crava Anelka.

A carreira do artilheiro durou de 1996 até 2015, quando defendeu o Mumbai City, da Índia. Aposentado há dois anos, o francês quer curtir a família após ter passado muito tempo longe de casa. Ele promete uma volta ao futebol, mas sem revelar em qual cargo.

– Minha vida após o futebol está incrível. Agora cuido da minha família porque estava longe quando joguei na Índia e na China. Estou usando este tempo para ficar com os meus filhos e esposa. Sigo acompanhando o futebol e estarei de volta logo, mas não como jogador.

Anelka teve uma carreira vencedora. Conquistou os campeonatos inglês, italiano e a Liga dos Campeões. Disputou Copa do Mundo e Eurocopa. Jogou por Arsenal, Real Madrid, Liverpool, Manchester City, Chelsea e Juventus. Porém, para ele, o principal momento da carreira foi a primeira partida, em 1996, quando tinha 16 anos e estreou pelo PSG.

– Os melhores momentos no futebol foram os que eu estive em campo. Sempre sentia estar realizando um sonho. Jogar no nível mais competitivo é algo muito especial, porque há muitos jogadores, mas poucos têm a chance de jogar. O momento mais marcante foi quando eu joguei meu primeiro minuto como profissional pelo PSG, em um jogo contra o Mônaco.

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