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"Regra Verstappen" será mais flexível em 2017. Mudança de linha durante frenagens gerou polêmica n

23.03.2017
17:11
FONTE: G1

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Max Verstappen foi o grande nome da Fórmula 1 em 2016 quando o assunto é ultrapassagem. Ousado, e sem aparentar medo, o holandês de apenas 19 anos não tomou conhecimento dos rivais, ultrapassando por lugares improváveis, fazendo a alegria dos fãs de automobilismo ao redor do mundo. Entretanto, essa ousadia foi vista como excessivamente perigosa por alguns adversários, e exigiu uma resposta imediata do diretor de provas, o inglês Charles Whiting. Após o GP do Japão, quando Verstappen se envolveu em um entrevero com Lewis Hamilton, Whiting enviou um comunicado aos pilotos reforçando que não seria permitida a mudança de traçado durante a frenagem. Para a temporada de 2017, porém, a regra estará mais flexível.

- Alguns dos incidentes que vimos no ano passado podem ser tratados de forma ligeiramente diferente, simplesmente porque a chamada "regra Verstappen" desapareceu. Antes, qualquer movimento sob frenangem era investigado. Agora temos uma regra simples que diz efetivamente que se o piloto se mover erradicamente, ficar desnecessariamente lento ou se comportar de maneira que coloque o adversário em perigo, então ele será investigado - comentou o inglês.

Após Kimi Raikkonen reclamar do comportamento de Verstappen no GP da Bélgica, foi a vez de Lewis Hamilton sofrer com o jovem pupilo da RBR no GP do Japão. Na penúltima volta da corrida, o tricampeão mundial tentou ultrapassar Verstappen na chicane Triangle (famosa pela batida entre Ayrton Senna e Alain Prost em 1989), mas o holandês jogou o carro na frente já quando estava freando e segurou a segunda colocação. Para evitar a batida, Hamilton precisou desviar para a esquerda, perdeu o ponto de freada e passou reto. Segundo Whiting, esse tipo de manobra será analisada de maneira diferente em 2017.

- Então há uma regra muito ampla agora. A maneira como interpretamos os regulamentos no ano passado foi simplesmente usar as regras que tínhamos, dizendo que mover sob frenagem era potencialmente perigoso e, portanto, seria relatado aos comissários. Agora, cada incidente será tratado apenas com base em se foi ou não uma manobra perigosa, não necessariamente porque se moveu em frenagem - afirmou o diretor de provas.

Charles Whiting afirmou que alguns dos incidentes ocorridos no ano passado, agora teriam um tratamento diferente por parte da direção de prova. O inglês também aproveitou a oportunidae para anunciar a criação de uma espécie de banco de dados em vídeo, visando facilitar o trabalho dos comissários quando se econtrarem diante de alguma situação de caráter duvidoso.

- Tivemos uma reunião ontem com todos os comissários, e revisamos todos os incidentes polêmicos do ano passado para ver como eles seriam tratados sob as chamadas novas regras, ou a nova abordagem. Eu não vou entrar nisso agora, mas era muito interessante. As coisas teriam sido tratadas de forma diferente em alguns casos. O que fizemos para tentar ajudar os comissários é introduzir o que chamamos de sistema de arquivo de vídeo, que lhes permite se referir instantaneamente a outros incidentes de natureza similar. Eles serão classificados por tipo de incidente, por exemplo - causando uma colisão, clique, clique, clique, seis desses incidentes, ver quais foram as decisões, isso deve ser capaz de dar aos comissários não só mais chance de serem consistentes, mas também mais rápidos - finalizou.

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