René Simões tenta, aos poucos, implantar seu novo método de trabalho, desenvolvido durante o período sem trabalhar. Entre os tópicos comentados desde a chegada ao Figueirense estão a posse de bola, de forma a evitar os chutões, e a marcação. O treinador quer colocar um padrão diferenciado, estilo no futebol europeu.
O comandante tem cobrado nos treinamentos menos faltas e mais diminuição dos espaços e das opções de passe. A intenção é recuperar mais facilmente a posse de bola, e René tomou como exemplos clubes como Chelsea, Bayern e PSG.
- Eu vejo um Figueirense com alma de guerreiro. É impressionante a luta. Mas dá para melhorar, eu vejo o time com uma intensidade, uma fome pela bola. Mas além de brigar pela bola, você tira o passe, é uma marcação mais efetiva. Você pode pressionar sem falta e obrigar a errar o passe. Se juntar a característica do time com os adendos, fica melhor. Por que há poucas faltas na Europa? Porque ele não vai com a obrigação de roubar a bola, ele tira a tranquilidade do passe. E ele te entrega a bola, o Chelsea, o Bayern, o PSG, eles fazem isso - citou.
No Brasileirão, René tenta agora a segunda vitória à frente do Figueirense. Depois de vencer o Sport, no Orlando Scarpelli, o Furacão encara o Vasco, neste sábado, no Rio de Janeiro. A intenção é se afastar ainda mais da zona de rebaixamento, e o técnico é direto para fazer previsões. Para evitar a queda, trabalha com 45 pontos como meta.
- Como no ano passado foi menor, pode ser que esse ano seja fora da curva. Mas vamos nos preocupar com a regra, não com a exceção.