Assim como no ano passado, os palmeirenses começam 2016 questionados sobre a ausência de um autêntico camisa 10 na equipe. Com Cleiton Xavier machucado, assim como Valdivia nesta parte da temporada de 2015, o time alviverde convive com cobranças por parte da torcida sobre a produção ofensiva do meio de campo alviverde.
Titular e peça importante do setor de criação palmeirense, Robinho diz não se importar com as especulações. Autor de três passes para gol nesta temporada, o meia minimiza a pressão externa e garante foco apenas no trabalho.
– Eu nem ligo. Estou nem aí. Deixo falar e faço o meu trabalho. Em dois jogos dei três assistências, alguns chutões errados que acabaram dando certo. Faço a minha função e deixo as pessoas pedirem outros jogadores. Se chegar outro meia vou trabalhar do mesmo jeito – disse o jogador, na Academia de Futebol, nesta segunda-feira.
Desde que chegou ao Palmeiras, em janeiro do ano passado, Robinho já desempenhou funções diferentes na equipe. Com Oswaldo de Oliveira, no Paulistão do ano passado, chegou a ser escalado como segundo volante na ausência de Arouca, mas ganhou espaço mesmo como armador.
Após a chegada de Marcelo Oliveira, trocou de posição com Dudu e passou a ocupar mais o lado direito do ataque palmeirense, função exercida com destaque nas finais da Copa do Brasil e neste início de temporada. Ao ser questionado sobre como prefere atuar, Robinho diz não escolher.
– O Marcelo gosta que eu troque com o Dudu, confunde o marcador. Até outubro joguei por dentro, estava me sentindo bem. Pelo lado gosto de fazer também, ainda mais quando o Dudu está ligado no jogo para fazermos essa troca. O Marcelo vem me dando muita liberdade – afirmou o meia.
– Tenho muita confiança no Marcelo. Vejo que ele gosta de mim. Estou brigando mais com Erik, Gabriel Jesus, estou jogando pelo lado. Quem briga com Cleiton e Moisés é o Dudu (risos). Brincadeira... Temos de continuar rendendo para continuar na equipe – completou.
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