Para vencer o Ceará, o Santa Cruz vai explorar em um ponto fraco do adversário: o sistema defensivo. Isso porque pesa contra o time alvinegro a quantidade de gols tomados nesta Série B. Nos 31 jogos disputados, foram 45 bolas na rede. A média é de 1,45 gols sofridos por jogo. Números que colocam o Vozão em uma lista imaginaria das cinco piores defesas da competição. Em contrapartida, a arma dos cearenses é o ataque. A equipe tem 53 gols convertidos, 18 deles convertidos por Magno Alves.
Cauteloso com o confronto, o meia Wescley acredita que, pelas circunstâncias da tabela, o Ceará jogará ofensivo em busca dos três pontos e, consequentemente, dará espaços para o Ticolor.
- Sei que vai ser um jogo difícil, mas eles vêm de resultados negativos e com a pressão da torcida vão querer se impor. E dentro de campo temos que aproveitar esse momento. Mas também não podemos nos apegar a isso e achar que vamos ganhar de todo jeito.
O lateral-direito Tony apontou a partida do último sábado, contra o Vasco, como modelo para desbancar mais um forte candidato ao acesso à Série A do ano que vem.
- A gente tem que fazer o que fez contra o Vasco e, independente de estar jogando fora de casa, se impor e jogar pra frente. Espero que isso aconteça contra o Ceará.
Apesar de assegurar uma postura ofensiva para o jogo, Tony admitiu que a defesa tricolor terá que redobrar as atenções para conter o artilheiro da competição – Magno Alves -, e o ataque mais efetivo do Brasil. O Ceará tem 120 gols nesta temporada.
- Nós temos que ficar ligados com ele (Magno Alves), não é à toa que ele é o artilheiro, então nossa zaga tem que ter bastante cuidado.
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