O Comitê de Gestão do Santos ainda está analisando qual é a melhor maneira para contratar Dagoberto Santos, que atualmente exerce a função de diretor-executivo do clube mesmo sem ser registrado. Em reunião na última terça-feira, na Vila Belmiro, os membros do órgão recusaram a proposta feita pelo dirigente que lidera o futebol santista e fizeram uma contraoferta.
O desejo de Dagoberto Santos era receber R$ 95 mil por mês, além de premiações, assim como o elenco, e ser registrado como CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Se fosse contratado desta forma, ele teria, também, direito a 13º salário e férias.
O Comitê de Gestão avisou a Modesto Roma Júnior que não é possível acertar com o dirigente desta forma. Os membros do colegiado fizeram uma contraproposta e a apresentaram ao presidente santista.
Agora, há duas possibilidades de o diretor-executivo ser contratado: registrado como CLT, mas recebendo um valor abaixo do que pediu inicialmente, ou se tornar um prestador de serviço para o Peixe, como pessoa jurídica.
Caso a segunda opção seja a escolhida por Dagoberto, o Alvinegro cogita aceitar os R$ 95 mil mensais, já que não seria necessário pagar 13º salário e férias e desembolsaria "apenas" 12 parcelas iguais para pagar o dirigente. Assim, o valor total por ano seria menor.
O presidente santista está disposto a "bancar" a contratação de Dagoberto Santos, seu homem de confiança, que enfrenta resistência no colegiado alvinegro. Após a publicação desta matéria, o mandatário se reuniu com o dirigente no CT Rei Pelé, a fim de acalmá-lo. Os membros do Comitê estão cientes das dificuldades financeiras do clube e mostraram, em outros casos também, que não aceitarão algo apenas por que é o desejo de Modesto Roma.
Enquanto o caso não tem uma solução, o diretor-executivo segue sem receber salários. Ele, inclusive, deve se tornar superintendente de esportes, já que o atual cargo não existe, e o organograma do Peixe precisaria ser alterado.
ENVIE PARA UM AMIGO