Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Esportes

Surpresa, trabalho e fé: como Alisson foi do sub-23 à vaga de Dida no Inter

31.10.2014
09:18
FONTE: G1

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  • Alisson comemora boa fase à frente do gol do Inter
De goleiro do sub-23 ao posto máximo de titular. A vida de Alisson mudou em pouco tempo. A chance surgiu no momento mais turbulento do Inter em 2014, após o time levar 5 a 0 da Chapecoense. Deu a resposta contra o Fluminense e não mais saiu - são ao todo quatro jogos -, desbancando nada menos do que Dida. Agora, espera ajudar na luta pelo G-4, embora ainda acredite no título do Brasileirão. E, como novo teste para provar que sua vez chegou, buscará a tão sonhada primeira vitória contra o Santos na Vila Belmiro, no domingo.

Em entrevista ao GloboEsporte.com na tarde da última quinta-feira, antes de mais um treino com foco no enfrentamento do final de semana, Alisson comentou sobre a condição alcançada, num misto de muito trabalho, um pouco de sorte e de surpresa e bastante oração.

- Eu estaria mentindo se falasse que estava esperando agora. Trabalhei todo o ano por uma chance. Dedicava-me ao máximo com o professor Marquinhos (Lopes) e o Daniel Pavan para quando tivesse uma oportunidade estar pronto para estar atuando e corresponder às expectativas. Acho que aproveitei bem minha oportunidade e, graças a Deus, estou tendo uma sequência boa - celebra, às margens do Guaíba.

A nova fase pegou o próprio jogador de surpresa. Apesar de sempre trabalhar em busca de uma vaga, a mudança de status em outubro não era algo que imaginava por completo. Aos 22 anos, encarou o desafio. A chance veio após Dida ser expulso diante da Chapecoense em 9 de outubro. O Colorado já tomava 4 a 0.

 Alisson estava no banco, mas não pôde entrar pelo limite das três substituições. Rafael Moura pegou as luvas e levou o último tento no vexame. 

Três dias depois, pressionado, o Inter enfrentou o Fluminense. O irmão de Muriel foi o escolhido, até por estar com ritmo de jogo em razão de defender o sub-23. "Descida" à categoria inferior realizada por um pedido do próprio goleiro. Um recuo estratégico. E acertado. De volta ao profissional, teve um rendimento na vitória por 2 a 1 que fez Abel mantê-lo, mesmo com experiente goleiro de 41 anos à disposição.

- O Dida é um ídolo nacional. É muito importante ter o apoio dele. A experiência que nos passa no dia a dia. Fico muito feliz em trabalhar com goleiros de qualidade. O Inter tem quatro excelentes goleiros. Isso é muito importante, além da nossa união. O que estiver jogando dará o seu melhor porque sabe que tem goleiros tão bons - avalia.

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