Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
Esportes

Vicente Luque analisa evolução na luta no chão: “Agora eu tenho outra arma”

28.07.2016
10:57
FONTE: Davi Barros, no Rio de Janeiro

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Na estreia de Vicente Luque no UFC, após fazer parte do reality show The Ultimate Fighter: American Top Team vs Blackzillians, o brasileiro nascido nos Estados Unidos foi derrotado por decisão unânime. Nas duas lutas seguintes, o peso-meio-médio venceu com duas finalizações. Para ele, que é original do muay thai mas é faixa-marrom de jiu-jítsu e roxa de luta livre, a evolução no jogo de chão se deu porque ele considerava essa a parte que menos sabia.

- O meu fraco sempre foi o chão. O que acabou acontecendo é que eu treinei muito chão. Às vezes eu cheguei a treinar mais chão do que em pé. Acabou que essa virou outra arma que eu tenho. Muitas vezes a trocação vai boa e o cara busca o chão. Agora eu tenho outra arma, que é levar para o chão, mais uma coisa que entrou no meu jogo. Jiu-jítsu eu treinei até a faixa marrom. Hoje em dia eu treino mais a luta livre, aquela sem quimono. Para o MMA isso está encaixando mais o meu jogo. Acaba que é mais específico para o esporte – contou o lutador em entrevista por telefone ao Combate.

Segundo Luque, que mora em Brasília desde os seis anos, não houve nenhum contato com o Ultimate para garantir a presença do brasileiro, porém, o presidente do UFC no país já conversou com o lutador. De acordo com ele, mesmo sem luta, a preparação para o card na capital já começou, mas não há nenhum nome ventilado e também não há preferência por adversário.

- Ainda não tive nenhum contato com o UFC. A gente está tentando esta luta. Logo depois da minha eu conversei com o Giovani Decker (presidente do UFC no Brasil) e ele disse que confirmando o evento em Brasília, eu provavelmente estaria lá. Eu já estou treinando com a mente para lutar em Brasília. Eu estou falando com o meu empresário e estamos tentando conseguir a luta. Não tem ninguém sondado ainda. Em relação a nome, eu não tenho preferência. Só gostaria de um cara que está crescendo e que tem feito boas lutas.

Enquanto não tem luta marcada, Luque mantém a forma na academia onde começou, a Cerrado MMA, em Brasília. Caso seja informado de um adversário com boa antecedência, ele afirma que vai realizar o camp na Blackzilians, onde treina desde 2014 para as lutas.

- Independente de eu lutar em Brasília ou não, as últimas seis semanas eu vou para lá (Blackzilians) fazer o fim do treino. Posso fazer bem um plano de luta e posso fazer lá pela grande quantidade de lutadores para fazer sparring. Se me chamarem de última hora, cerca de uma semana, seria só o corte de peso. Aqui (Cerrado MMA) o treinamento continua forte, eu treino muito fundamento. Se for de última hora, a estratégia é usar o que tenho de mais forte.

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