O primeiro a denunciar o problema foi Rafael Moura. Após a derrota diante do São Paulo, na última quarta, He-Man se disse isolado na área e clamou aos companheiros que jogassem mais próximos ao gol. A reclamação ganhou coro do outro centroavante colorado. Nesta quarta, depois de novo revés, contra o Bahia, por 2 a 0, no Beira-Rio, pelo jogo de ida da segunda fase da Copa Sul-Americana, foi a vez de Wellington Paulista pedir maior aproximação dos meias nas jogadas de ataque do Inter. Pedido que veio em tom de cobrança.
- Fica complicado. A gente pega sempre de costas. Quando eu entro para ajudar o Rafael, tem dois na área. Quanto tem só um, complica. Quem joga com a gente são meias, que não entram na área. Mas é opção do Abel e tem que respeitar - reclamou o atacante.
Sem companhia no ataque, Wellington Paulista lutou para superar a marcação do Tricolor baiano. Saiu da área e procurou se movimentar junto aos demais colorados. Chegou a mandar uma bola na trave, mas pouco fez.
- A gente acaba ficando sozinho na frente. A gente fica isolado, na verdade. O time estava todo marcado. Tive uma bola na trave e foi só isso - relatou.
Diante da má fase de Moura, que vive um jejum de mais de 500 minutos, o camisa 9 espera uma nova oportunidade como titular do ataque. Chance que pode vir já no próximo sábado, quando o Inter enfrenta o Palmeiras, em São Paulo, pela 18ª rodada do Brasileirão.