Mato Grosso, 24 de Abril de 2024
Esportes

Zanetti garante vaga, e times do Brasil ganham forma para as Olimpíadas

23.05.2016
09:36
FONTE: G1

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  • Dani, Flavinha, Rebeca, Jade e Lorrane estão na equipe e Carol hoje é a reserva
As vagas já estão garantidas para o Brasil, e o páreo agora é interno pelos dez postos da ginástica artística nas Olimpíadas - cinco entre os homens e cinco entre as mulheres. Aos poucos, o grupo vai ganhando nomes. Campeão olímpico, Arthur Zanetti garantiu um lugar após a conquista do bi das argolas na etapa de São Paulo da Copa do Mundo, no domingo. O quinteto feminino também está praticamente definido. Só uma surpreendente mudança de rendimento tira Flávia Saraiva, Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Daniele Hypolito e Lorrane dos Santos dos Jogos. No entanto, a disputa permanece aberta, especialmente no time masculino.

- É um critério bem transparente, se rolar empate, talvez eu decida, mas não deve ser necessário. Tem de fazer o índice umas duas ou três vezes. Se não fizer, vamos ter de pensar a repensar. Espero que seja uma dor de cabeça boa para mim. O Zanetti é certeza, porque já fez o índice várias vezes. O Sasaki tem chance muito grande. Tem que provar ainda nas competições. Não pode ainda falar porque é até desrespeito com os atletas que estão tentando a vaga - disse Renato Araújo, técnico chefe da equipe masculina do Brasil.

Desde que conseguiu a inédita vaga nas Olimpíadas com a final no Mundial de 2015, o time masculino estabeleceu que priorizaria as possibilidades de medalhas em relação a um bom  desempenho na disputa coletiva. Índices foram estabelecidos para os especialistas, e até o momento apenas Arthur Zanetti alcançou a marca - no caso das argolas 15,800 - por várias vezes. Com a classificatória e a final em São Paulo, ele chegou à pontuação exigida pela comissão técnica brasileira pela quarta vez - também fez o índice no evento-teste dos Jogos do Rio de Janeiro, em abril.

Segundo especialista da corrida olímpica masculina, Diego Hypolito ainda não chegou ao índice 15,700 do solo, mas se aproximou com a nota 15,600 da classificatória em São Paulo, a quarta melhor nota da temporada em competições internacionais. O bicampeão mundial ainda não está confirmado, mas está próximo dos Jogos. Ginastas mais completos do Brasil, Arthur Nory e Sérgio Sasaki também estão bem na disputa. Caio Souza foi muito elogiado por Renato Araújo e disputa a última vaga principalmente com Francisco Barretto e Lucas Bitencourt.

- Pensamos no melhor resultado possível em tudo. Essa composição é complexa para definir. Já definimos o Arthur, então temos um especialista na equipe. É óbvio que se identificarmos um potencial grande de medalha de outro especialista, vamos abrir mão do trabalho de equipe. As quatro vagas estão abertas. O Sasaki está em uma crescente, mas não está confirmado. A última avaliação é 18 de junho. As avaliações estão nos mostrando quem vão ser os cinco, as ainda há duas avaliações internas com pesos muito grandes. É só aguardar mais um pouco - disse Leonardo Finco, coordenador do time masculino.

O time feminino, por sua vez, só garantiu a vaga olímpica no evento-teste, mas desde lá já ganhou forma para as Olimpíadas. Flavinha, Rebeca, Dani, Jade e Lorrane só não estarão na equipe em caso de lesão ou de uma surpreendente mudança de rendimento - se uma delas cair de produção ou se outra ginasta brasileira crescer muito na reta final. Coordenadora da seleção feminina, Georgette Vidor afirma que a disputa agora é pra ver quem será a reserva.

- As cinco oficiais são estas: Dani, Jade, Flavia, Rebeca e Lorrane. Particularmente acho que não sai disso. Pode acontecer. A Harumy (Freitas) era 12ª da lista e foi para os Jogos de Londres. Tomara que não aconteça. A gente quer uma performance com essas cinco e, realmente, as reservas estão disputando. Se fosse hoje, a Carol seria a nossa reserva - afirmou Georgette, referindo-se à caloura Carolyne Pedro, que aos 15 anos levou o bronze no solo de São Paulo. 

Além de Carol, a coordenadora coloca Julie Kim Sinmon correndo por fora na disputa pela vaga de reserva. A ginasta, porém, voltou a competir na semana passada depois de meses se recuperando de uma grave lesão no joelho e ainda não está pronta para substituir uma titular em todos os aparelhos se for necessário. Thauany Araújo ainda está no páreo, mas uma entorse no tornozelo pode acabar com as chances da ginasta, que esteve na equipe do Mundial de 2015. Assim como o time masculino, os nomes devem ser confirmados no final de junho.

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