Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Acusado de matar namorada e amiga tenta provar inocência com vídeo

14.05.2015
09:42
FONTE: G1 MT

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A defesa do auxiliar de serviços gerais, Diego José da Silva, de 21 anos, acusado de matar a ex-namorada e a amiga dela, tenta provar a inocência do acusado no duplo homicídio, ocorrido no dia 16 de outubro do último ano, em Cuiabá. A segunda audiência sobre o caso ocorreu na tarde desta quarta-feira (13), no Fórum da capital, ocasião em que a Defensoria Pública apresentou um vídeo com supostas imagens que indicariam que Diego não estava no local do crime, no momento em que as vítimas foram assassinadas.

 A adolescente Poliana Alessandra de Araújo Alves, de 14 anos, e a amiga dela, Luzinete Lemos Rodrigues, de 16, foram mortas na quitinete, onde uma delas morava, no Bairro Umuarama. Os corpos das vítimas foram encontrados nus e com sinais de espancamento. Diego foi preso 13 dias depois, como o principal suspeito pelo crime, e está na Penitenciária Central do Estado (PCE), na capital.

Para a família e a defesa de Diego ele não pode ser incriminado. A Defensoria Pública pediu à Justiça o encerramento do processo que ainda está em fase de instrução por falta de provas contra o réu e apresentou na audiência as imagens, na tentativa de provar a inocência dele.

As imagens seriam da câmera de segurança de um comércio na avenida principal do bairro vizinho ao local do crime. Conforme a família do Diego, o vídeo mostra o acusado passando de moto, seguido por um carro branco, onde estariam os irmãos e o cunhado dele no mesmo horário em que as meninas foram mortas.

“Poliana falava que ele ameaçava e as amigas dela também. Até proibia ela de conversar com as amigas”, declarou a mãe da adolescente Patrícia Maria da Silva, que diz não ter dúvidas de que o ex-namorado matou a filha. O réu namorava Poliana, mas pouco tempo antes do crime tinham se separado. No entanto, continuava na casa onde moravam juntos e a polícia acredita em crime passional.

Já a mãe do acusado contesta as declarações. “Pelo crime, como foi bárbaro, não tinha ser uma só pessoa. E outra, as meninas eram populares e conheciam muita gente e elas tinham inimizade”, ressaltou Maria José de Lima.

A delegada Anaíde Barros, responsável pelo inquérito sobre o caso, afirma que o acusado tentou criar uma cadeia de álibis. “Ele foi para um motel e postou fotos na rede social, também frequentou lugares conhecidos já na intenção mesmo de criar uma cadeia de álibis sobre a noite do crime”, frisou a delegada que atua na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá.

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