Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Advogada flagrada com colchão recheado de droga alega inocência

06.01.2015
08:32
FONTE: G1 MT

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A advogada que foi flagrada ao tentar entrar com um colchão recheado de droga, no Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS), a 420 km de Cuiabá, prestou depoimento à Polícia Civil e alegou inocência. Segundo o delegado Thiago Damasceno, a advogada, de 49 anos, relatou que apenas entregaria o colchão ao detento, porém, a origem do objeto não ficou esclarecida no depoimento. O flagrante ocorreu nesta segunda-feira (5). Após o depoimento ela foi encaminhada para uma prisão de Sinop, a 503 km de Cuiabá.

O detento, de 19 anos, é cliente da advogada e está preso no CRS pelo crime de roubo. “Segundo a advogada, ela simplesmente foi fazer a entrega do colchão. Pra ela, era um colchão que estava embalado e que não tinha nenhuma droga dentro. Ela não soube justificar a origem do colchão e por essa razão ela acabou sendo responsabilizada inicialmente por tráfico de drogas. Um advogado conhecedor das leis tem que fazer a revista e saber a origem do objeto, um fato que ela não fez”, comentou o delegado.

Pela investigação da polícia, um taxista teria entregado o colchão no escritório de advocacia da suspeita. “Na versão dela, ela diz que ficou com pena do detento porque ele dormia em um colchão molhado na cadeia e ele teria entrado em contato com ela através de telefone. Ela já iria na cadeia resolver questões burocráticas e aproveitou para levar o colchão para o detento, sem tomar conhecimento do que tinha dentro dele. Segundo o escritório, um taxista não identificado teria deixado o colchão e até agora não sabemos quem é esse taxista”, detalhou Damasceno.

O delegado diz que questionou a advogada sobre o porquê de familiares ou amigos do detento não fizeram a entrega por ela. "Nós vamos investigar a frequência dela na cadeia, se ela tinha o hábito de entregar objetos para os presos. O detento diz que não é usuário de droga e que não vende droga e que a droga não era pra ele. Ele simplesmente queria o colchão que o amigo dele, que era ex-detento, teria prometido pra ele", finalizou.

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