Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Agente prisional é detido suspeito de abusar sexualmente da própria filha em Lucas

25.09.2014
11:20
FONTE: ExpressoMT

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Um agente prisional lotado no Centro de Detenção Provisória de Lucas do Rio Verde foi detido na última sexta-feira suspeito de abusar sexualmente da própria filha de 15 anos. A adolescente decidiu denunciar o caso após a irmã mais nova, de 9 anos, passar a desenvolver comportamento inadequado em sala de aula.

Segundo informações do Conselho Tutelar do município, o caso chegou ao conhecimento em outubro do ano passado. A escola onde a adolescente estudava denunciou que a menina apresentava comportamento inadequado à sua idade. Em atendimento, os conselheiros ouviram o relato de que ela sofrera abusos sexuais desde os nove anos, mas que não tinha intenção de denunciar o caso. “Que o pai tinha pedido perdão, tinha chorado e em decorrência disso ela não queria nem fazer o exame de corpo de delito, nem levar adiante a denúncia”, revelou o conselheiro tutelar Marco Aurélio Araújo Dias.

O conselheiro explica que o caso foi encaminhado para a Promotoria de Justiça, que designou uma profissional para acompanhar o caso. A decisão foi tomada porque o Conselho havia acompanhado caso similar onde a mãe de uma criança havia alegado que a filha havia sido constrangida a fazer exame de corpo de delito. “Diante disso, a situação demorou um pouco mais do que as corriqueiras, porque a gente muito rápido nesses casos”, disse.

Três meses atrás, a coordenação da escola voltou a acionar o Conselho Tutelar. Dessa vez, em razão do comportamento da irmã da adolescente, de nove anos, que estava se masturbando em sala de aula. Diante da possibilidade da irmã também sofrer abuso do pai, ela decidiu passar pelos procedimentos para denunciar o caso de abuso. “Ela resolveu fazer os procedimentos cabíveis que redundou na prisão do suposto abusador, que passa a ser investigado”, observou.

Araújo Dias disse que entre os familiares houve o perdão, mas acredita que o caso deveria ser submetido aos procedimentos legais, com o tratamento dos envolvidos, para cessar e evitar novas possibilidades de abuso. “O perdão é importante para a alma, mas é necessário dar uma resposta à sociedade. Não podemos ficar apenas no âmbito da alma, porque corre o risco de a situação voltar a ocorrer e até se agravar”, assinala.

O conselheiro destacou o papel da escola ao levar o conhecimento dos casos ao Conselho. Marco Aurélio acentua que esse é o papel legal da instituição. Ele afirma que as escolas têm dado a devida atenção e que elas têm papel importante para apuração dos casos.

“A adolescente vem recebendo acompanhamento desde o ano passado. Já a menor, não temos ciência que houve abuso, é bom salientar”, disse o conselheiro, ao falar sobre o acompanhamento que as crianças vêm tendo após a constatação dos casos que passam a ser investigados pela polícia. 

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